terça-feira, 25 de julho de 2017

Vamos brincar com poesias

Vamos brincar com as poesias?”

Raquel Panise (T-10/E2A2/Mód Impresso/Ciclo Básico)
 
TEMA: “Vamos brincar com as poesias?”

DURAÇÃO10 dias
MÍDIAS UTILIZADAScâmera digital, TV, DVD, computador.


JUSTIFICATIVA:
           A tecnologia é foco de interesse e encanta crianças, jovens e adultos, a proposta é utilizar esse recurso a favor da alfabetização, juntamente com as poesias, que brincam com sons, usam e abusam dos trocadilhos e aproximam-se da linguagem e do jeito de ser das crianças, justificando-se por si só em um gênero textual que pode ser usado mesmo antes de saberem ler convencionalmente. Por isso, o objetivo fundamental deste projeto é a de que os alunos vivenciem o papel de leitores, também através de mídias como a câmera digital, a TV, o vídeo, o DVD, o computador e a internet.
Em geral, as crianças se sentem bastante atraídas por este tipo de texto e muitas vezes já o conhecem por intermédio dos tipos de tecnologia citados acima, de músicas infantis, de parlendas, de outros textos da tradição oral que têm predomínio da linguagem poética.


OBJETIVOS:
·         Através da mídia impresa, da tv/ vídeo,  apresentar esse gênero textual (poesias) para as crianças;
  • Oferecer variedades de poesias e autores;
  • Ler e ouvir poesias;
  • Familiarizar-se com a escrita por meio do manuseio de livros (mídia impresa);
  • Escutar poemas lidos, apreciando a leitura feita pela educadora;
  • Pesquisar e escolher poesias na internet  para ler e apreciar;
  • Entrar em contato com as características do texto poético (musicalidade, ritmo, diagramação);
  • Organizar o espaço da sala de forma que as crianças sintam-se convidadas a ocupar o papel de leitoras;
  • Ampliar o repertório de textos que se sabe de cor;
  • Promover interações significativas entre as crianças nas atividades de leitura.
  • Oferecer um variado repertório de poemas às crianças;
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  • ESTRATÉGIAS:
·         Participação em situações em que o educador é o leitor;
  • Participação em atividades em que o educador é o escriba;
  • Participação em situações em que os alunos são os leitores, ainda que não convencionalmente;
  • Características, recursos e interação com textos poéticos;
  • Valorização da leitura como fonte de prazer;
  • Observação e manuseio de materiais impressos, como livros e textos, e de vídeos de sarais de poesias retirados da internet.
·         Pesquisas de poesias na internet.
·         Gravação do sarau de poesias.


DESENVOLVIMENTO:

1º DIA
  • Apresentação do projeto e da situação comunicativa que finalizará o projeto: a confecção de um livro com poesias e apresentação de um sarau de poesias.
  • Roda de conversa: oferecer vários livros de poesia e fazer a leitura de algumas delas.
2º Dia
·         Organizar com as crianças a biblioteca da sala com estes livros para ficarem permanentemente expostos.
3º DIA
  • Leitura de uma poesia feita pelo professor.
  • Escrita coletiva (professor escriba) de um bilhete destinado aos pais, explicando o projeto que desenvolverão e solicitando a ajuda para pesquisa na internet de uma poesia conhecida, que gostem, para a confecção do livro e a escolha de uma para a apresentação do sarau.
4º DIA
·         Leitura de uma poesia contida em um dos livros da biblioteca da própria sala.
·         Socialização das poesias trazidas pelas crianças e escolha de uma delas para leitura compartilhada.
4º DIA
  • Realizar a leitura da poesia escolhida pelas crianças garantindo que cada uma tenha o texto impresso e possa acompanhar a leitura.
  • Ilustração individual sobre a poesia.
5º DIA
  • Ler uma poesia com rima e conversar com as crianças sobre a possibilidade de troca de algumas palavras por outras. Deixar o texto exposto na sala, em um lugar onde possam ler diariamente.
6º DIA
  • Produção de uma poesia (poesia) coletiva (professor escriba) pelas crianças.
7º DIA
  • Organizar com as crianças as poesias enviadas pelos pais, para xerocopiar e organizar uma coletânea para confecção do livro (cada criança terá seu exemplar!).
8º DIA
  • Mostrar o livro organizado com as poesias enviadas pelos pais e com aquela que eles produziram coletivamente durante o projeto para as turmas da escola.
  • Combinar que um livro pertencerá ao grupo e ficará na biblioteca da sala e entregar uma cópia para as turmas visitadas.
9º Dia
·         Ensaio para a apresentação da poesia pesquisada na internet, cada criança apresentará a poesia que pesquisou com os pais.
10º Dia:
·         Apresentação do sarau de poesias.

AVALIAÇÃO: Será diária e continua.

PRODUTO FINAL:  Gravação do sarau em DVD.

SUGESTÃO DE SAITE PARA PESQUISAS: Google, Portal do Professor e revista Nova Escola.

SUGESTÕES DE LIVROS DE POESIAS

A poesia é um pulga, Sylvia Orthof, Atual.
Antologia poética de Manuel Bandeira, Martins Fontes.
Berimbau e outros poemas, Manuel Bandeira, Nova Fronteira.
Colombo, saudades e caracóis, Fernando Pessoa, FTD.
Di-versos hebraicos e Di-versos russos, trad. Tatiana Balinky, Scipione.
Lê com crê, José Paulo Paes, Ática.
O nariz de vidro, Mário Quintana, Moderna.
Ou isto ou aquilo, Cecília Meireles, Nova Fronteira.
Poemas malandrinhos, Almir Correa, Atual.
Poemas para a infância, Henriqueta Lisboa, Ediouro.
Poemas para brincar, José Paulo Paes, Ática.
Rimas no País das Maravilhas, José Paulo Paes, Ática.

Poesia

PROJETO LITERÁRIO POESIA



4° ano do Ensino Fundamental
 1º trimestre de 2010
 l.Introdução Temos como suporte didático deste projeto o poema Caixa Mágica de Surpresas, que será a introdução para o trabalho com o livro "Poesia fora da estante” da Editora Projetos e partes do livro didático adotado: “Aprender Juntos” de Português do 4º ano da Editora SM. A princípio, a poesia permitirá que a criança aprenda a olhar e sentir o mundo de uma forma lúdica e emotiva, posteriormente por meio da leitura do livro construirá a idéia de rima e será convidada a aplicar o conhecimento adquirido. A magia dos versos abre inúmeras portas de sonhos, lembranças e fantasia. Segundo as coordenadoras do livro, os versos imitam os sentimentos humanos, através de arranjos de sons e imagens, que podem ser interiorizados...

2.JUSTIFICATIVA “Um poeta é sempre irmão do vento e da água: deixa seu ritmo por onde passa” (Cecília Meireles). Os caminhos para a cultura são muitos, porém poucos têm acesso a ela se a escola não proporcionar: "A singularidade da "minha" escola é transformar os conteúdos escolares a ponto de colocar em primeiro plano a obra-prima e a alegria que o aluno pode extrair da obra prima; uma escola que ambiciona confrontar o aluno com as conquistas humanas essenciais, na esperança de que ele alcance assim as alegrias essenciais. (Georges Snyders)

3. Objetivos Contribuir para o desenvolvimento das habilidades e conteúdos disciplinares do 4º Ano do Ensino Fundamental sem fragmentá-los; Dominar diferentes linguagens; Construir o conceito de rima e aplicá-la; Identificar o poema como gênero textual; comparando-o a outros gêneros e reconhecer suas características; Ler e conhecer poesias de autores diversos; Interpretar o texto poético, desenvolvendo um pensamento reflexivo; Perceber as mensagens nas entrelinhas durante a leitura dos diferentes poemas; Proporcionar ambiente de interação entre diferentes grupos de alunos; Permiti-los brincar com as palavras e expressar-se por meio de diferentes linguagens; Resgatar sentimentos e valores.




Do Local ao Global

Do local ao global: problemas e soluções.
Área de Concentração: HUMANAS
Disciplina de Concentração: GEOGRAFIA/ HISTÓRIA
Professores: Carlos Nasser/Leonardo Pedroso/Manoel Pio/Wellington Barros
Uberaba
2015
Colégio Cenecista Dr. José Ferreira

DESCRIÇÃO GERAL DO PROJETO E SUAS CONSIDERAÇÕES.
Nome do projeto – Do Local ao Global – problemas e soluções
Tema: Fluxos migratórios Brasil-Europa e suas repercussões na contemporaneidade.
Série: 9º Ano do Ensino Fundamental II
Distribuição de Vagas: 30 alunos/disciplina (seis grupos com cinco alunos em cada um deles)
Considerando pressupostos presentes no projeto político pedagógico das unidades escolares que ofertam o ensino médio1 e fundamental, o envolvi-mento do presente projeto, em relação alguns desses pressupostos, em uma escala de 1 a 5 é:
 I - atividades integradoras artístico-culturais, tecnológicas e de iniciação científica, vinculadas ao trabalho, ao meio ambiente e à prática social; (5) (não é possível incluir no subter-ma as atividades integradoras artístico-culturais)
 II - problematização como instrumento de incentivo à pesquisa, à curiosidade pelo inusitado e ao desenvolvimento do espírito inventivo; (5)
 III - a aprendizagem como processo de apropriação significativa dos conhecimentos, superando a aprendizagem limitada à memorização; (5)
 IV - valorização da leitura e da produção escrita em todos os campos do saber; (5)
 V - comportamento ético, como ponto de partida para o reconhecimento dos direitos humanos e da cidadania, e para a prática de um humanismo contemporâneo expresso pelo reconhecimento, respeito e acolhimento da identidade do outro e pela incorpora-ção da solidariedade; (5)
 VI - articulação entre teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual às atividades práticas ou experimentais; (5)
 X - atividades sociais que estimulem o convívio humano; (5)
 XI - avaliação da aprendizagem, com diagnóstico preliminar, e entendido como pro-cesso de caráter formativo, permanente e cumulativo; (5)
Outros:
VIII – utilização de diferentes mídias como processo de dinamização dos ambientes de
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aprendizagem e construção de novos saberes. (5)
(MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Conselho nacional de educação. Câmara de educação básica. RESOLUÇÃO Nº 2, de 30 de Janeiro 2012, Art. 16).
DESCRIÇÃO ESPECÍFICA DO PROJETO.
1. Justificativas
No passado e na contemporaneidade, vários problemas afetaram e continuam afetando o mundo e o Brasil. Problemas esses, de ordem socioeconômica, política e geopolítica que geraram e geram, dentre outras consequências: os fluxos de europeus para o Brasil no século XIX e, na atualidade, os fluxos de brasileiros para a Europa, a discriminação étnico-cultural, a exploração da mão de obra, as condições análogas de trabalho, as barreiras físicas e do plano ideológico, etc.
Os processos migratórios sempre fizeram parte da vida do homem por diversas razões e em diferentes sociedades. A busca por melhores condições de vida sempre impulsionou o homem a se deslocar e a mudar de ambiente e/ou país.
Em meados do século XIX e, sobretudo, no início do século XX, pode-se observar um forte fluxo imigratório da Europa para o Brasil. Processo este que contou com grande incentivo do governo brasileiro, que buscava, dentre outros objetivos, sanar a necessidade de mão de obra após a abolição da escravidão.
Incontáveis são as transformações decorrentes deste contato entre o estrangeiro e a sociedade brasileira ainda em formação, possibilitando profundas mudanças no campo econômico, político, social e cultural brasileiro.
Na atualidade, os avanços nos meios de transporte e na comunicação e a aproximação cultural entre brasileiros e europeus, ao longo dos séculos, possibilitaram a intensificação dos fluxos migratórios e o aumento de ocorrências problemáticas derivadas deste processo.
Munidos de tais informações sobre o impacto da imigração/emigração e da relação entre diferentes povos, propõe-se, neste projeto, um estudo mais aprofundado sobre as principais correntes migratórias da Europa para o Brasil e do Brasil para a Europa.
Busca-se, portanto, compreender quem são os imigrantes e os emigrantes que compõem este processo, as razões que os impulsionaram e impulsionam, e os reflexos decorrentes destas escolhas visando garantir aos discentes a possibilidade de perceber em tais problemas em escala local, nacional, regional e global e levantar propostas para minimizá-los.
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2. Objetivos
Objetivo Geral:
Compreender as causas e as consequências decorrentes dos fluxos migratórios Brasil-Europa no passado e na contemporaneidade.
2.1. Objetivos específicos
-Analisar fatores responsáveis pelo desencadeamento de fluxos migratórios entre o Brasil e a Europa.
- Compreender o impacto social, cultural e econômico das correntes migratórias.
- Refletir sobre soluções para situações-problemas decorrentes dos fluxos migratórios Brasil-Europa.
- Criar formas criativas de socialização do conhecimento obtido.
3. DINÂMICA METODOLÓGICA
Reuniões: As reuniões objetivam a discussão das múltiplas temáticas propostas e a preparação das simulações. Nessas reuniões, os alunos envolvidos com o fórum serão responsáveis pelas problematizações dos temas, por meio de rodadas2; em outras pala-vras, em cada encontro, pequenos grupos de alunos3 apresentarão nas reuniões os te-mas-problema sugeridos pelos professores orientadores, possibilitando debate entre os presentes, sempre focados nas propostas de solução.
Os temas poderão ser apresentados de diferentes formas, com ou sem a utilização de recursos digitais.
Da escolha dos temas: Os temas serão selecionados e propostos pelos professores orientadores, de acordo com propostas existentes em comitês da Organização das Nações Unidas ou conforme problemas recorrentes na sociedade contemporânea, como conflitos entre povos por disputas territoriais, intolerância cultural, étnico-racial, política e religiosa; deficiência na geração e no abastecimento energético; crises e conflitos relacionados aos recursos hídricos e à produção de alimentos; movimentos migratórios, as constantes trocas culturais e a imposição de barreiras que dificultam os fluxos.
Do registro das reuniões: Serão realizados registros das principais informações sobre o que foi discutido com as principais soluções para determinados problemas em forma de relatório, com modelo definido pelos professores orientadores.
2 As rodadas terão duração de dois horários, durante o período vespertino, e ocorrerão quinzenalmente.
3 O número de membros será decidido conforme o número de inscritos no fórum.
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Simulação: A simulação é o evento que ocorrerá ao fim do projeto, cuja preparação ocorrerá nas reuniões ao longo do ano. Por se tratarem de assuntos internacionais, seguirão modelos de conferências internacionais, como as da ONU – Organização das Nações Unidas, com critérios rigorosos e definidos anteriormente nas reuniões.
As simulações exigem um espaço maior, pois permitem a presença do público. Seguem também normas básicas no que diz respeito às vestimentas, ao comportamento e aos procedimentos do público e das delegações que participam dessa simulação.
4. AVALIAÇÃO
A avaliação dos alunos será realizada ao longo dos três trimestres de vigência do projeto, conforme itens de avaliação a seguir:
Itens (critérios) de avaliação:
- Presença nas reuniões – A pontuação será distribuída proporcionalmente às presenças contabilizadas. A presença pressupõe a participação dos alunos na totalidade da carga horária da reunião, salvo casos em que se comprove necessidade de se ausentar antes do término por motivos de força maior.
- Relatórios das reuniões – RR – A cada reunião, os alunos formularão um relatório individual, abordando os assuntos discutidos e as propostas de soluções para os problemas apresentados.
- Guia de estudos – GE – O guia será realizado após amadurecimento do projeto, ou seja, após a ocorrência de reuniões e próximo ao trimestre de ocorrência da simulação. Consistirá em um documento contendo um arcabouço teórico sobre determinado problema (escolhido pelos professores orientadores) e soluções, conforme o país ou a instituição que o aluno representará. O guia também auxiliará os alunos no processo de tomadas de decisão para a simulação. Apresentará formato de artigo científico para fins de publicação, cujo destino será decidido ao longo do projeto e, portanto, será mais denso que os relatórios de reuniões e o Documento de Posicionamento Oficial – DPO.
- Documento de Posicionamento Oficial – DPO – Consistirá em um documento de somente uma única lauda, sintético, em modelo a ser definido, de forma geral, conteúdo que embase defesa do posicionamento do delegado (aluno) em seu respectivo comitê durante a simulação. Cópias deverão ser entregues para a avaliação dos professores orientadores poucos dias antes da simulação.
- Simulação – A Simulação será a etapa final do projeto. Seguirá modelo de comitês e
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conferências internacionais promovidas pela Organização das Nações Unidas. Ocorrerá em espaço amplo, em forma de mesa-redonda diplomática, com presença de público. Será moderada e terá regras específicas para sua ocorrência. Serão avaliados a postura, o desenvolvimento e o raciocínio lógico-argumentativo, a diplomacia, o comprometimento com o evento e as vestimentas.
Distribuição dos pontos:
1º Trimestre: Dois pontos para presença nas reuniões; dois pontos para relatórios das reuniões.
2º Trimestre: Dois pontos para presença nas reuniões; dois pontos para Guia de Estudos – GE.
3º Trimestre: Um ponto para DPO; 3 pontos para Simulação.
6. O Fórum Cenecista de Simulações – FCS / Equipes de Geografia e História
A proposta que se segue é baseada em diretrizes que visam à maior integração da comunidade acadêmica por meio de reuniões e simulação que discutam questões de destaque no cenário político internacional contemporâneo. Trata-se de uma abordagem interdisciplinar composta pelas equipes de Geografia e História.
DO FÓRUM
A palavra fórum, do latim, forum, nos remete à Roma e à Grécia Antigas, enquanto um grande espaço de encontros, palco de discussões de cunho político, associadas ao cotidiano daquelas sociedades. O objetivo do fórum é promover uma maior integração entre estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental II, possibilitando uma formação acadêmica mais privilegiada no que tange à criticidade e ao desenvolvimento moral e ético.
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JUSTIFICATIVA
A justificava para o desenvolvimento de tal proposta se baseia na necessidade de se discutir em temas atuais de relevância, possibilitando uma melhor compreensão e uma visão mais crítica acerca de diferentes acontecimentos, bem como o preparo dos alunos em termos de embasamento crítico e lógica-argumentativa, pautada nas soluções de problemas.
Além do mais, propostas metodológicas diferenciadas como as simulações são frequentemente cobradas pelos alunos, sobretudo pela evidente empolgação no ato da confirmação da ocorrência de eventos do tipo.
Sabe-se também que, a nível nacional, constatam-se algumas simulações de grande importância para o nível Médio, como a SINUS – Simulação das Nações Unidas para Secundaristas e a Mini ONU – Modelo Intercolegial das Nações Unidas, promovendo a integração de diferentes alunos oriundos de distintas instituições de ensino de todo o país. Além do enriquecimento intelectual, o fórum também seria o espaço responsável pela capacitação destes alunos.
DOS RECURSOS NECESSÁRIOS
Para realização das atividades, faz-se necessário o elenco de alguns componentes infraestruturais e de serviços:
Espaço Físico: Quinzenalmente, necessitar-se-á de um espaço específico em que cai-bam 30 pessoas; no caso, uma sala de aula no período vespertino. Ao fim do projeto, no último trimestre, será necessário um espaço maior, em que caibam os congressis-tas/conferencistas e o público; no caso, o Centro Cultural Cenecista Joubert de Carva-lho.
Recursos técnicos e tecnológicos: Quando não disponível em sala, quinzenalmente, aparelho projetor multimídia (data show).
Serviços gráficos: Impressões monocromáticas de atas, DPO – Documento de Posi-ção Oficial4; impressões coloridas de flyers e banners para divulgação da simulação, de menções honrosas e certificados de participação, bem como de plaquetas e filipetas de mesa com fins de identificação de países e suas respectivas delegações.
Serviços de marketing: Criação de uma logo que simbolize Nações Unidas e CNEC ao mesmo tempo, com o título Fórum Cenecista de Simulações (FCS)
4 Exemplos de DPOs em anexo, conforme modelo SINUS 2013.
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Outros serviços: Demais serviços que se relacionam à utilização do Centro Cultural Cenecista Joubert de Carvalho.
7. Referências
AS PERIGOSAS ROTAS DE MIGRAÇÃO PARA ENTRADA NA EUROPA. Disponível em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/10/131028_mapa_imigracao_lk. Acesso em: 24 Fev. 2015.
ARBEX, Júnior José e Senise, Maria Helena Valente. Cinco séculos de Brasil: imagens e visões. São Paulo: Moderna, 1998.
GUIA DE ESTUDOS. III Mini-Onu. Puc-Minas. Belo Horizonte.
MARINUCCI, Roberto. O Fenômeno migratório no Brasil. Instituto Migrações e Direitos Humanos e Centro Scalabriniano de Estudos Migratórios: Brasília.
MIGRAÇÃO BRASIL-EUROPA: A situação dos imigrantes brasileiros na Espanha e Portugal e de portugueses e espanhóis no Brasil – aspectos legais e vivências. ICMDP e Ministério do Trabalho e Emprego: Brasília.
MIGRAÇÃO DO SÉCULO XXI: desafios e oportunidades. Disponível em: http://www.csem.org.br/index.php/csem-em-foco/323-xix-forum-brasil-europa-migracao-no-seculo-xxi-desafios-e-oportunidades. Acesso em: 24 Fev. 2015.
MIGRAÇÃO E XENOFOBIA: motivação política e econômica. Disponível em: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/geografia/migracoes-e-xenofobia-motivacao-politica-e-economica.htm. Acesso em: 24 Fev. 2015.
MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS DE E PARA O BRASIL CONTEMPORÂNEO: volumes, fluxos, significados e políticas. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-88392005000300002&script=sci_arttext . Acesso em: 24 Fev.2015
XENOFOBIA NA EUROPA: Os padrões atuais de migração internacional. Disponível em: http://conhecimentopratico.uol.com.br/geografia/mapas-demografia/42/artigo252496-1.asp.
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Acesso em: 24 fev. 2015.
ANEXO A
EXPERIÊNCIAS
MINIONU e SiNUS
O MINIONU é um projeto realizado pelo Departamento de Relações Internacionais da PUC Minas que objetiva levar temas internacionais aos alunos do Ensino Médio. Ele insere-se no conjunto de simulações das Nações Unidas realizadas em todo mundo. É um projeto pedagógico com concepção abrangente de aprendizado (MINIONU, 2014).
Através do engajamento de estudantes do curso de Relações Internacionais, formam-se comitês (ambiente de simulação de organismos internacionais ou instituições nacionais com agenda internacional) que serão palco de discussões de temas relevantes da agenda internacional. Cada comitê procura reproduzir o que acontece na realidade. Os alunos do Ensino Médio transformam-se em delegados que defendem interesses do ator a ele atribuído. Para tanto, esses alunos passam por um período de preparação em suas escolas, sob supervisão de professores (MINIONU, 2014).
A Simulação das Nações Unidas para Secundaristas (SiNUS), por ser um projeto exclusivo de alunos da Universidade de Brasília (UnB) e idealizado no Instituto de Relações Internacionais (IREL), configura-se como atividade de forte potencial para o desenvolvimento de habilidades únicas para tais estudantes. O fato de ser voltado para um público-alvo específico, alunos Secundaristas, torna a realização do evento um desafio ainda maior, consolidando-o como modelo de excelência a nível nacional (SINUS, 2015).
Neste sentido, a SiNUS, ao corroborar e difundir os ideais das Organizações das Nações Unidas (ONU), contribui, por meio de seu viés pedagógico, para a formação de jovens mais conscientes de sua realidade, assim como das dinâmicas que os cercam. Ao discutir assuntos da agenda internacional, os jovens secundaristas, na representação de embaixadores, chefes de Estado, ministros, juízes e jornalistas provam de uma experiência singular cujo impacto social positivo é imensurável (SINUS, 2015).

Projeto de História

“Projeto Mudando a  Cara da História”

Objetivo

§  Promover transformações no abordagem da Historia ensinada nas escolas tendo como aliado as mídias digitais;
§  Contribuir para mudança de postura na relação professor/aluno em  sala de aula
§  Contribuir para fazer da escola um lugar mais atraente que desperte o interesse, o senso critico e criatividade do aluno;
§  Contribuir para mudar a atitude dos professores quanto à utilização didática das mídias digitais
§  Discutir  a produção do conhecimento histórico dentro e fora dos espaços escolares;
§  Utilizar os recursos digitais, em especial a Internet  como proposta alternativa e complementar no Ensino aprendizagem de História

Justificativa

O projeto “Mudando a Cara da História” foi idealizado com a intenção de repensar o papel das Ciências Humanas e suas tecnologias na escola básica por meio de um estudo experimental no qual fosse possível a observação das tecnologias digitais aplicada ao ensino, em especial a pesquisa na Internet e a  produção de textos históricos através do computador, promovem transformações no abordagem da Historia ensinada nas escolas.

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Descrição da Experiência

Como desafio aos alunos da 2ª série do Ensino Normal, lançou-se a proposta de desenvolver o projeto de caráter experimental com o objetivo de dinamizar o ensino de História tendo como ferramenta fundamental, as tecnologias digitais, em especial o  computador através da Internet.
Nesse projeto, os alunos exploraram o computador dentro de uma perspectiva construtivista, buscando ampliar seus conhecimentos históricos, partindo de temas combinados com a professora de História, Elisabeth Gomes, desencadeadora do projeto. O projeto foi acompanhado pelo Núcleo de Tecnologia  Educacional de Santo Antonio de Jesus, através da discussão e dos conhecimentos específicos de informática e do uso da Internet.
Desenvolvido em grupos de dois e três alunos, o trabalho favoreceu a atitude de cooperação e compartilhamento de informações.
O projeto foi organizado em etapas. Na primeira, os alunos conheceram o mesmo e foram convidados a experimentá-lo.
Na segunda, orientados em sala de aula e prévia ao ambiente informatizado, os alunos conheceram o computador, muitos deles pela primeira vez trabalho desenvolvido pelos multiplicadores de NTE/04 e posteriormente, iniciaram suas pesquisas na Internet, coletaram e selecionaram materiais em revistas, livros, fotografias, jornais etc.
Os sites encontrados pelos alunos foram colocadas à disposição de todos, oportunizando o compartilhamento desse material pelos envolvidos no projeto. As informações selecionadas nessa etapa serviram de base para o início do trabalho, que depois de estudado e internalizado  ganharam discussão em sala de aula.
No Laboratório de Informática, a pesquisa tornou-se constante, buscando complementar e aprofundar os estudos iniciados. Uma série de sites (páginas na Internet) sobre História do Brasil, em especial Brasil Colônia foram disponibilizados em uma pasta pública para que os alunos pudessem consultá-los no decorrer do projeto  ou em  qualquer momento que comparecessem ao NTE para fazer uma nova pesquisa ou ainda em qualquer lugar que tivesse acesso a Internet já que cada aluno possui seu portfólio (memorial de desempenho) e nele constavam diversos endereços de sites que tratavam do assunto.
Paralelo à pesquisa, os alunos foram montando seus próprios portifólio ( memorial de desempenho)  o que permitiu  o registro da trajetória da aprendizagem, através da seleção, ordenação de documentos por ele produzidos, ou documentos externos, como fotos, reportagens, textos, que de algum modo contribuíram com o percurso de sua aprendizagem, colocando em evidência seu patamar de desempenho, as hipóteses que levantou e se os fins que alcançou foram realmente os propostos no início do trabalho
O memorial de desempenho possibilitou ainda,  ao professor e ao aluno traçar  um retrato dos passos percorridos na construção das aprendizagens. Essa forma de registrar a caminhada do aluno teve o objetivo de mostrar a importância de cada passo, como uma situação de aprendizagem.              .
A troca de informações entre integrantes de um mesmo grupo, e entre os grupos e com o professor incentivou o espírito de cooperação a representação de suas idéias e resultados de suas descobertas através da combinação de diferentes sites, links e textos informativos, mensagens recebidas através do correio eletrônico, imagens, sons, gráficos etc.
Nesse processo de  “pesquisa virtual”, cada grupo, orientado por um conjunto de aspectos sugeridos na  Colonização do Brasil, e por um tema específico, optou por onde iniciar seus estudos e como conduzi-los, de acordo com seus interesses e motivação. Nesse espaço, quebra-se a estrutura tradicional de aula, na qual o professor apresenta um determinado assunto em um dado momento, sem oportunizar a escolha por parte do aluno. Ao contrário, o professor apresenta-se como mediador, oferecendo a possibilidade  ao grupo para escolher a ordem em que os assuntos serão trabalhados, acrescentar aspectos de interesse e curiosidades do conteúdo trabalhado e discutir com o grupo e com o professor o conhecimento construído.
Durante o processo de construção do jornal e dos sites, o professor interagiu com os diversos grupos de alunos, nos diversos níveis  em que se encontravam, orientando-os no sentido de favorecer a busca e o entendimento dos assuntos abordados.

A avaliação aconteceu de forma constante e contínua, aula a aula, permitindo um acompanhamento efetivo do processo de trabalho, do envolvimento e do progresso decada aluno no desenvolvimento do projeto. O produto final também foi avaliado, considerando o roteiro estabelecido, informações acrescentadas, correção dos assuntos abordados e adequação das mídias empregadas. Os alunos realizaram ainda uma auto-avaliação, analisando aspectos de participação e atitudes individuais e em grupo, empenho na pesquisa e aproveitamento.

Público Alvo:
Professores e alunos do ensino médio

Nome da escola:

Colégio Estadual Francisco da Conecição Menezes

Número de alunos envolvidos/série:
25/ 2ª série do Ensino Médio

Professores envolvidos:
Elisabeth Costa Gomes

Multiplicador idealizador e  responsável:
Antonio Wellington Melo Souza
Envolvidos no Processo:
Multiplicador do NTE, Professora de História, NTE 04 e Colégio Francisco da Conceição Menezes.

Resultados Alcançados:

No Projeto Mudando a Cara da História, verificamos que, ao trabalhar com as TICs em um processo de problematização dos conteúdos, o grupo assumiu uma postura  ativa e passou a exercer o papel de pesquisador. A assimilação processou-se de forma contínua, ativa e questionadora. Os estudantes deixaram de ser meros reprodutores (sujeitos passivos) e passaram a ser construtores do seu conhecimento (sujeitos ativos), agindo diretamente sobre o seu objeto de estudo.
Ao pesquisar na Internet, os alunos tiveram maior interesse em buscar os assuntos correlacionados com o seu tema e foram muito além da pesquisa proposta pela professora. Contudo, foi preciso muito jogo de cintura para que os alunos não se dispersassem e desviassem do objetivo inicial. Foi preciso “esgotar” os anseios da navegação. Foi necessário conscientizar os estudantes a todo momento do objetivo maior do trabalho: a aprendizagem significativa, com aprofundamento dos temas pesquisados.
A aprendizagem aconteceu a partir do interesse e da motivação da turma, com colaboração da professora, na interação com o seu objeto de conhecimento, na discussão em sala de aula e na (re)construção do conhecimento. Foi preciso desestruturar os alunos para que eles buscassem construir seus processos cognitivos e conceitos próprios.
As TICs deram o impulso necessário para que a interação e a colaboração acontecessem. Entretanto, as TICs e os alunos sozinhos não produzem conhecimento, pois os alunos ainda não têm maturidade suficiente para isso, fato que justifica a importância da professora. Esta, ao  problematizar o processo, tornou-se fundamental colaboradora dos estudantes.
A postura da professora da turma sofreu alterações. A professora agiu muito mais como problematizadora dos conteúdos estudados do que como expositora, apesar de, em alguns momentos, ter sido necessário expor algumas situações e conscientizar o grupo para o seu compromisso com a sua aprendizagem. A auto-estima da turma melhorou, e os alunos passaram a ler mais, a discutir com seu colega e com o grupo, a discutir as informações e ressignificá-las, transformando-as em conceitos e passando a  ter opiniões próprias a respeito de determinados conhecimentos históricos.
As aulas tornaram-se mais divertidas e prazerosas, além de se constituírem em uma novidade, já que, de acordo com o mapeamento da turma, 80% dos alunos não tinham nenhum contato com o computador.
O estudo mostra claramente que o computador e a pesquisa na Internet ajudam os alunos na  aprendizagem dos conhecimentos históricos. O computador, como meio; a Internet, como fonte “inesgotável” de informação que precisa ser “filtrada” e questionada, comparada e avaliada para transformar-se numa possibilidade didática que represente construção de conhecimento para os alunos.
A interação e a união do grupo foram intensificadas no decorrer do estudo.
De nada adiantaria o aparato tecnológico se não fosse a atuação da professora. Ela foi a responsável por provocar nos alunos situações que favoreceram a aprendizagem. Por sua vez, ela também aprendeu com os alunos ao investigar, questionar, estimular, organizar, sistematizar e apresentar resultados.
Percebemos que o projeto foi uma forma de conciliar ação e conhecimento, pois os alunos reconciliaram a história vivida por cada um com a História estudada, a partir da relação entre o tempo presente e o passado, o agora e o ontem, num  movimento dialético. O  desenvolvimento da pesquisa proporcionou um ensino de História voltado para a educação da cidadania, pois tratava-se de uma metodologia democrática que contou com participação, planejamento e avaliação das partes envolvidas, os sujeitos históricos do processo: professores e estudantes.

Concluímos afirmando que a nossa experimentação proporcionou uma nova prática pedagógica para o professor de História e que foi possível inovar utilizando recursos tecnológicos no ensino aprendizagem de História. Acreditamos que o uso das TICs, associado à postura de um professor que problematiza suas aulas e deixa de ser o centro do processo, pode proporcionar uma mudança significativa no sentido de evoluir de um modelo pedagógico baseado na memorização para um processo de construção de ensino e aprendizagem que desperte o interesse, o senso crítico e a criatividade dos estudantes.

Geografia e Meio Ambiente

JUSTIFICATIVA
Como a mais recente das linguagens, a informática complementa e serve de arcabouço tecnológico para as várias formas de comunicação tradicionais. A trajetória do computador na vida brasileira tem sido semelhante à da televisão. Saber operar um microcomputador é condição de empregabilidade.
O acelerado aumento do conhecimento humano, seu uso comunitário e a respectiva transferência dessa aquisição a quaisquer distâncias, tornam a informática um elemento do processo de comunicação e, portanto, um código, que designa como linguagem digital. É relevante notar que a informática é fruto e, ao mesmo tempo, mola propulsora do processo, criando-se, portanto, um ciclo de grande amplitude. O uso de informações, através da linguagem digital, tem transformado o cotidiano da sociedade não só como mundo globalizado, mas também como realidade especifica de cada região.
A organização das atividades em torno de projetos favorece a compreensão da multiplicidade de aspectos que compõem a realidade, uma vez que permite a articulação de contribuições de diversos campos de conhecimento. Esse tipo de organização permite que se dê relevância às questões atuais, além de contribuir para uma aprendizagem mais significativa, já que cria motivação nos alunos e oportunidade de trabalho com autonomia.
No mundo atual, faz-se necessária uma proposta educacional adequada às necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais da realidade, que considere os interesses dos alunos e garanta as aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos, participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem.
A educação é elemento indispensável para a transformação da consciência ambiental. Nesse contexto, fica evidente a importância de se educar os futuros cidadãos brasileiros para que, como empreendedores, venham a agir de modo responsável e com sensibilidade, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro.
A nova educação ambiental visa formar uma geração mais consciente de seu papel no mundo. Até algum tempo atrás era apenas um espaço para debater a preservação de animais e florestas. Hoje, a educação ambiental é muito mais que isso. Sua principal missão é revelar a necessidade de consumir de forma responsável agora, para que a Terra continue um lugar habitável no futuro.
OBJETIVO GERAL
-    Oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fatos naturais e humanos a respeito do meio ambiente, desenvolva suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais que lhes permita viver uma relação construtiva consigo mesmo e com o seu meio. Colaborando para que a sociedade seja ambientalmente sustentável e socialmente justa, protegendo, preservando todas as manifestações de vida no planeta e garantindo as condições para que ela prospere em toda a sua força, abundância e diversidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-    Perceber que somos interdependentes da natureza e as relações de causa e efeito condiciona a vida no espaço e no tempo.
-    Conhecer e compreender, de modo integrado e sistêmico, as noções básicas relacionadas ao consumo responsável, energia, água e lixo.
-    Adotar posturas que levem à interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis.
-    Observar e analisar fatos e situações do ponto de vista ambiental, de modo crítico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo reativo para garantir um meio ambiente saudável e a boa qualidade de vida.
-    Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sócio-cultural, adotando posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas de patrimônio natural, étnico e cultural.
-    Reconhecer a informática como ferramenta para novas estratégias de aprendizagem, capaz de contribuir de forma significativa para o processo de construção do conhecimento, nas diversas áreas.
-    Enriquecer o currículo do aluno, pois ao final do curso ele receberá um certificado de conclusão do mesmo com o aval da Rede Senai de Ensino à Distância;
DESENVOLVIMENTO
Em nosso projeto, os alunos farão um curso on-line, a ser realizado em um site da Rede SENAI de Educação à Distância. O professor (a) da Disciplina (Geografia), assim como o Coordenador (a) do Laboratório de Informática serão responsáveis pelo suporte aos alunos na realização do Curso em questão, seguindo alguns critérios:
-    Divisão das turmas para a realização do projeto;
-    Participação ativa dos alunos em pesquisas e produções de referenciais ao longo do projeto em forma de registro que todos possam compartilhar.
As etapas do projeto (curso) são previamente planejadas de forma a comportar as atividades que se pretende realizar dentro do tempo e do espaço que se dispõe, para que os alunos tomem coletivamente, decisões sobre o desenvolvimento do trabalho, assim como conheçam e discutam a produção uns dos outros.
PÚBLICO-ALVO.
Todos os alunos – 9º ano do Ensino Fundamental.
CRONOGRAMA
O projeto será oferecido durante a terceira etapa do o ano letivo de 2010, como atividade dentro do horário e extra-horário. Por se tratar de um “Curso on-line”, o mesmo pode ser realizado em outro local, sem prejuízo para o aprendizado do aluno, ao contrário, quando se sentem livres de pressões os envolvidos se tornam mais produtivos.

CONTEÚDO DO CURSO
-    Meio Ambiente;
-    Ambiente Natural;
-    Ambiente Construído;
-    Recursos Naturais Renováveis e Não Renováveis;
-    Evolução e desenvolvimento do Meio Ambiente;
-    Ecologia / Biosfera;
-    Ecossistema / Habitat;
-    Tipos de seres;
-    Ciclos Geobioquímicos;
-    Poluição;
-    Poluição do Ar;
-    Poluição da Água;
-    Poluição do Solo;
-    A Questão Demográfica;
-    Hábitos de Consumo;
-    Conseqüências dos Hábitos de Consumo;
-    A diferença entre Preservar e Conservar;
-    Prevenção da Poluição;
-    Descarte de Resíduos Sólidos;
-    Economia de Água;
-    Economia de Energia Elétrica;
-    Biodiversidade;
-    Modelo de Desenvolvimento Sustentável;
-    Extinção de espécies;
-    Uso de transgênicos;
-    Agenda 21;
-    Reaproveitamento e reciclagem de recursos;
-    Mudança de comportamento;
-    Fases da Educação Ambiental;
-    Ações para conscientização e prática da educação ambiental;
-    Educação para a Qualidade Ambiental;
-    Mecanismos para garantir melhor qualidade ambiental;
-    A questão econômica e as normas ISO 14000;
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita no próprio curso durante todo o processo, pois delas dependem os passos seguintes e a avaliação final. A participação deve ser avaliada, ao longo do desenvolvimento do projeto, sem a necessidade de se criar situações artificiais de avaliação.
A realização desse curso on-line será considerada uma atividade escolar e, portanto, passível de pontuação, que será definida juntamente com a Direção e Coordenação da Escola.


CONCLUSÃO
A escola precisa informar a nova geração sobre a gravidade dos problemas ambientais e incentivar os alunos na busca de soluções. A Terra é um paciente doente e sua recuperação depende da mudança de posturas e hábitos já cristalizados em nossa civilização moderna. O número de espécies diminui, o desmatamento aumenta, os reservatórios de água são cada vez mais escassos e poluídos, para se fabricar produtos florestas são destruídas e o consumo produz toneladas e mais toneladas de lixo.
À escola cabe mostrar de onde vem a comida e a água, para onde vão o esgoto e o lixo. Todos precisam entender a dinâmica entre o meio ambiente e a vida moderna, aprendendo a preservar o planeta em todas as atitudes do cotidiano.
A informática encontra-se presente na nossa vida cotidiana e incluí-la como componente nas atividades curriculares significa preparar os estudantes para o mundo tecnológico e cientifico, aproximando a escola do mundo real e contextualizado.

Falando em Educação

"Precisamos falar de educação.
Não falo de Bhaskara, Maias, análise sintática, mamíferos...
Não é só a falta de interesse pelo conhecimento que precisa de atenção, também tem a educação "que vem de berço" que está precária, imagina que diariamente, várias vezes por dia: 
1 - Precisar parar o conteúdo da sua disciplina para explicar ao aluno que certos comportamentos são inapropriados;
2 - Precisar ensinar, rebater, e repetir eternamente: pedir licença, ir ao banheiro e voltar, que para entrar na sala se bate na porta,
3 - Com licença, bom dia, boa tarde, me desculpe,
4 - Que os pés devem ficar no chão e não na cadeira ou carteira,
5 - Que material escolar você pede emprestado, o colega ou entrega na mão ou você levanta para buscar, nada de jogar, que você tem que devolver da mesma maneira e agradecer SEMPRE. Nada de pegar à força.
6 - Imagina o tempo perdido explicando que o lixo é na lixeira, ou até na mochila temporariamente e não no chão, pois "Fulana ganha para isso",
7 - Que certos palavreados não são adequados na sala de aula, muito menos com o professor,
8 - Que ficar tocando música em som alto, sem o fone de ouvido durante a aula não é legal, nem educado.
9 - Ter que ficar pedindo pro aluno abrir a mochila, pegar o caderno e o livro. Abrir o caderno e o livro,
10 - Ter que diariamente ficar lembrando ao aluno que aquele material didático não é "de grátis", o governo não "deu" porque é bonzinho. Aquele material didático foi comprado com dinheiro público,
11 - Que a merenda não deve ser usada como munição para jogar nos colegas,
12 - Xixi e cocô só na latrina. Não é no fundo da escola, não é na pia do banheiro, não é no chão. Papel higiênico usado é na lixeira.
13 - Que eles só estão liberados após o sinal.
14 - Que precisam seguir algumas regras básicas de boa convivência, e até de sobrevivência.
Está tão complicado e exaustivo explicar que o espaço de um termina quando do outro começa, está difícil essa jornada plural dentro de sala de aula.
15 - Ah! E não nos esqueçamos de que em certos momentos, acabamos sendo juízes de luta livre."
Professora M. Augusta.