domingo, 17 de junho de 2018

Jogos de Educação Física

Brincadeiras com bola: veja 5 opções



1. Canguru


Você vai precisar de: duas bolas.


Como brincar: primeiro, marque as linhas de saída e de chegada, a uma
distância de aproximadamente 4,5 metros. Depois, divida as crianças em duas equipes.
 Para começar a brincadeira, peça para que elas fiquem em fila atrás da linha de partida.

Com um sinal, a primeira criança de cada fila será o canguru, que irá colocar a bola 
entre os joelhos e sair pulando até a linha de chegada. Quando chegar lá, o canguru 
deve voltar, ainda pulando e entregar a bola para o segundo da fila e assim sucessivamente,
 A equipe que terminar primeiro, vence esta brincadeira com bola.


2. Protegendo a bola
Você vai precisar de: uma bola.


Como brincar: coloque todas as crianças em uma roda e de mãos dadas.

Para começar, coloque a bola nos pés de uma das crianças, que deve chutar para 
uma outra criança da roda e assim por diante.

A ideia da brincadeira é ir passando a bola uma para a outra, usando qualquer 
parte do corpo, sem deixar a bola sair da roda. A única regra é: não pode soltar
 a mão do companheiro e, se soltar, sai da roda. Vence o último que ficar na roda.


3. Gato e rato
Você vai precisar de: uma bola.


Como brincar: para uma das mais divertidas brincadeiras com bola,

você precisa formar uma roda com as crianças. Depois mande que todas fiquem
 de cócoras. Uma das crianças será o gato e ficará no centro da roda, também de 
cócoras.

A brincadeira começa quando as crianças que estão na roda começam a jogar uma
 para as outras a bola rolando e o gato precisa tentar pegar. Se o gato conseguir 
pegar a bola, a criança que jogou a bola troca de lugar e é o novo gato.


4. Tiro ao alvo

Você vai precisar de: uma bola pequena e uma garrafa ou uma lata
Como brincar: coloque a garrafa ou a lata em um lugar alto. Depois, faça uma
 linha uns 2 metros ou mais longe do alvo, que será a garrafa ou a lata. 
As crianças  deverão acertar o alvo e quem conseguir mais acertos, ganha. 
Para deixar esta brincadeira
 ainda mais divertida, você pode dividir as crianças em equipes e 
colocar alvos de  diversos tamanhos.


5. Montanha russa
Você vai precisar de: duas bolas.


Como brincar: primeiro, organize as crianças em duas filas, com a mesma
quantidade de participantes me cada uma. Depois, entregue uma bola para cada 
criança que estiver no início da fila, que vai passar a bola pelo alto da cabeça para 
o amiguinho que estiver atrás dela.

O segundo participante irá receber e passar para o terceiro por baixo das pernas e, 
assim, sucessivamente. Quando chegar na última criança da fila, esta deve sair correndo
 e ocupar o primeiro lugar e continuar a brincadeira.


ATIVIDADES PARA PROFESSORES DE INGLÊS



ATIVIDADES DE TODAS AS DISCIPLINAS




A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL


A história da Educação no Brasil: uma longa jornada rumo à universalização

Desde a chegada dos jesuítas ao Brasil, no período colonial, 

muitas mudanças ocorreram na educação alguns problemas porém, 

ainda assombram os brasileiros



Alunos da Escola Caetano de Campos, em São Paulo, em 1905 | Divulgação / Escola Estadual Caetano de Campos
ALUNOS EM 1905 , Escola Caetano Campos

Uma educação focada exclusivamente na catequização. Foi assim  que
nasceu o embrião do ensino no Brasil, em 1549, quando os primeiros
jesuítas desembarcaram na Bahia.
 A educação pensada  pela Igreja Católica - que mantinha uma relação estreita com o
governo português - tinha como objetivo converter a alma do índio brasileiro
à fé cristã. Havia uma divisão clara de ensino: as aulas lecionadas para os índios
 ocorriam em escolas improvisadas,  construídas pelos próprios indígenas,
nas chamadas missões;  já os filhos dos colonos recebiam o conhecimento
 nos colégios,  locais mais estruturados por conta do investimento mais pesado.


“Os índios são papel em branco”, escreveu, certa vez, o líder jesuíta no Brasil,
 o padre Manuel de Nóbrega, em carta enviada à corte portuguesa. A educação
dos índios, em especial da tribo curumim,  era uma tarefa encampada pelo padre
José de Anchieta, homem considerado um dos mais atuantes pedagogos da
Companhia de  Jesus. Para educar os indígenas, Anchieta lançava mão
de recursos ainda atuais em algumas escolas brasileiras, como o teatro,
a música e a poesia. Por causa de sua obra preservada, especialmente as
cartas em que documentava as rotinas escolares, Anchieta pode
ser apontado como um dos nomes de maior destaque da história
da educação brasileira
Em outra ponta da educação, com um atendimento diferenciado,
estavam os filhos de portugueses. Os descendentes de europeus
também frequentavam as aulas dos jesuítas, mas recebiam um
ensinamento mais aprofundado, inclusive de outras matérias.
O conhecimento repassado aos alunos não se restringia à propagação
do ensino religioso, e envolvia mais conteúdo voltado às letras. A diferenciação
do ensino para este público privilegiado era um pedido que vinha de cima,
feito pela própria elite colonial que morava no Brasil.

De acordo com os registros históricos, a hierarquia familiar dos portugueses
funcionava da seguinte maneira: o primogênito teria direito sobre todas as
 propriedades da família; o segundo filho era enviado aos colégios e, possivelmente,
completaria seus estudos superiores na Europa; já o terceiro seria entregue à Igreja
para seguir a vida religiosa. A educação letrada no Brasil colonial era direcionada
somente aos homens. As mulheres não tinham acesso aos colégios e eram educadas
somente para a vida doméstica e religiosa.
Ainda que houvesse uma segregação clara entre os ensinamentos repassados aos
índios e aos filhos dos colonos, a educação jesuítica seguia (ou tentava seguir) 
um documento curricular: o Ratio Studiorum. Elaborado em 1599, a diretriz curricular
 era a base do conteúdo pensada pela Igreja. No Ratio, constava o ensino da 
gramática média, da gramática superior, das humanidades, da retórica, da filosofia 
e da teologia. A partir do ensino das letras, começava a se formar no país uma 
organização da sociedade hierarquizada pelo acesso à alfabetização. Isto é: teria 
mais chances de prosperar na colônia aquele que aprendesse a ler e escrever. 
Nos locais de ensino da Companhia de Jesus, os comportamentos exemplares 
eram bastante cobrados pelos padres. Os alunos que desrespeitassem os princípios
 morais cristãos eram punidos com castigos.


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Ratio Studiorum, de 1599: conteúdo elaborado pela Igreja



Ao todo, até ser expulsa do Brasil, a Companhia de Jesus criou 25 residências,
 36 missões e 17 colégios e seminários. “Talvez a Companhia tenha sido a
 mais importante, mas tivemos outras ordens religiosas operando no ensino
 brasileiro”, lembra Rosa Fátima de Souza, professora da Universidade
 Estadual Paulista (Unesp) em Araraquara.

Em 1750, ano da assinatura do Tratado de Madrid entre Portugal e Espanha, 
a até então confortável situação da Companhia de Jesus no Brasil começou a
 se deteriorar. Nove anos depois, ocorreu a expulsão desta ordem religiosa das 
terras brasileiras. A educação jesuítica guarda poucas semelhanças com o que
 vemos hoje em dia nas escolas. O legado deixado pelos soldados de Cristo, 
porém, ainda é muito debatido na academia. Afinal, eles foram os predadores 
ou construtores da cultura?
Um ensaio da educação pública

A expulsão dos jesuítas, comandada pelo então primeiro-ministro de Portugal, 
Marquês do Pombal, significou uma remodelação total do sistema de ensino
 brasileiro. Por ordem do Estado, os jesuítas tiveram seus livros e manuscritos 
destruídos pelos portugueses, e a religião foi deixada de lado nos currículos. 
Tratava-se de uma tentativa de introduzir matérias mais práticas no dia a dia 
escolar. Entre a expulsão dos jesuítas e a organização de um novo modelo 
no Brasil, no entanto, o país amargou um hiato de cerca de dez anos sem uma 
escola estruturada. 


Influenciado pelos ideais iluministas, Pombal tinha convicção de que era preciso
 modificar a educação no Brasil. E isso ocorre formalmente em 1772, com a
 chamada reforma pombalina. Após a instauração dessas mudanças, o Brasil 
dá seus primeiros passos na criação de um ensino público. A desestruturação
 da escola jesuíta, porém, fez com que os índios perdessem espaço no sistema 
de ensino. Por outro lado, a reorganização tornou o professor uma figura
 central do processo educacional. Neste período, foram criadas as aulas régias,
 ministradas por docentes concursados, que eram funcionários do Estado. 
“Portugal foi pioneiro na Europa em criar um ensino público. Era a própria 
monarquia que pagava o professor. Foram criadas poucas escolas, mas temos 
nessa época o nascimento dessa semente”, explica Rosa Fátima.

Curiosamente, as aulas régias eram realizadas nas casas dos próprios professores. 
Essa pulverização dos locais de ensino foi uma das principais dificuldades enfrentadas
 pelo governo português, que, além de não conseguir dar conta da formação de
 professores - uma carência histórica no país -, deixou vários jovens sem acesso
 às aulas. Não havia, também, uma sistematização da idade escolar. Eram atendidas
 crianças a partir dos sete anos, mas não existia um limite estabelecido para o tempo
 de estudo. Ainda há muito o que se pesquisar sobre este período, mas o que se tem 
de documentação histórica mostra que o alcance do ensino após as reformas 
pombalinas foi menor do que as práticas estruturadas pela Companhia de Jesus, 
cujo trabalho se espalhou por quase todo o país.
Educação vira lei

Um dos momentos mais importantes da história da educação no Brasil ocorre com 
a chegada da família real ao Brasil, em 1808, fugida da Europa por conta da invasão 
napoleônica a Portugal. Em um dos navios vindos da Europa, desembarcaram no 
Rio de Janeiro cerca de 60 mil livros que, mais tarde, dariam origem à Biblioteca 
Nacional, na própria capital carioca. A presença da coroa portuguesa impulsionou 
alguns investimentos na área da educação, aportes que culminaram na criação das
 primeiras escolas de ensino superior. Estes locais tinham como foco, exclusivamente,
 preparar academicamente os filhos da nobreza portuguesa e da aristocracia brasileira.

 


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Material didático de Português, usado em 1915



De acordo com a historiadora Maria de Lourdes de Fávaro, esses locais tiveram duas
 características marcantes: o ensino profissionalizante e a preparação para o trabalho
 no serviço público - ou seja, para exercer diferentes funções na corte portuguesa.
 Na Bahia, os primeiros cursos criados foram nas áreas de Medicina e Economia. 
Em 1818, em Salvador, também foi criado o curso de Desenho Industrial. 
No Rio de Janeiro, além do curso de Medicina, foram abertos locais onde eram 
ensinadas práticas de agricultura e química. Inicialmente, apenas nesses dois 
estados as escolas de ensino superior foram instaladas.

Apesar de o país ter se tornado independente em 1822, a educação, durante o 
período Imperial, não contabilizou muitos avanços práticos. A gratuidade do ensino,
 estabelecida por determinação da corte portuguesa, não representou, de fato,
 investimentos em construção de escolas com espaços físicos adequados, muito 
menos contratação de professores bem formados e uso de métodos e materiais
 didáticos aprofundados. A falta de prioridade do investimento em educação 
prejudicou de forma mais significativa as classes populares do país. Os filhos das 
famílias mais ricas, por outro lado, tinham acesso facilitado ao colégio, e poderiam
 cursar universidades em Portugal.

Em 1827, foi sancionada a primeira lei brasileira que tratava exclusivamente da 
educação. O texto, em seu artigo 1º, afirmava que “Em todas as cidades, vilas e 
lugares mais populosos, haverão as escolas de primeiras letras que forem necessárias”.
 A nova regra também foi um marco para as garotas, que passaram a se misturar 
aos meninos nas escolas de letras do Estado. Não havia, ainda, uma duração de
 tempo definida para o ensino primário, mas a lei foi o início de uma nova forma 
de organizar o ensino brasileiro.

No artigo 6º, a lei versava sobre as matérias que os professores deveriam ensinar 
em sala de aula. Constava do texto da lei o ensino da leitura, da escrita e 
da matemática, além princípios de moral cristã da religião católica e da 
história do Brasil. No mesmo texto, estranhamente, havia a previsão de que os
 professores considerados pouco qualificados para lecionar deveriam complementar 
a sua formação de forma individual - o Estado não bancaria a capacitação do docente.
 Neste ponto, o governo se isentou de investir e direcionar a capacitação dos 
profissionais de ensino - sendo que ainda predominavam os professores régios
 no país, decorrentes da reforma pombalina do século 18.

Só depois de alguns anos que a preocupação com a formação do professor voltou a 
se tornar uma prioridade. Os concursos para contratação de professores públicos 
avaliavam, como critério mais importante do que a formação formal, o nível de
 conhecimento sobre os assuntos de sala de aula. Em 1834, o governo monárquico
 inaugurou a primeira escola de formação de professores, a Escola Normal de
 Niterói. Durante os primeiros 50 anos de funcionamento, as escolas normais
 eram frequentadas quase que exclusivamente por homens.

Durante o período regencial, ocorreu uma reforma na Constituição que dura até 
hoje. No chamado Ato Adicional, instituído pelo governo, foi definido que o 
ensino elementar, o secundário e a formação de professores seriam de 
responsabilidade das províncias, e o ensino superior ficaria sob o guarda-chuva 
do poder central. Com isso, foi fortalecida a descentralização do ensino, 
com consequências negativas para a organização da educação no país.
Efervescência de pensamento

Após a proclamação da República, algumas reformas pontuais foram realizadas.
 A primeira delas foi do ministro da Instrução, Benjamin Constant, realizada em
 1890, com foco no ensino superior. As escolas de base, no entanto, não entraram 
nas prioridades dos primeiros governos republicanos. Uma das heranças do 
período imperial brasileiro na Constituição Republicana de 1891 foi a manutenção 
da dualidade do sistema escolar: boas e poucas escolas para as elites e escolas 
de qualidade duvidosa para os demais. Basicamente, as escolas mantidas pelo
 governo federal eram destinadas aos mais ricos. Sobravam para as camadas
 mais pobres os colégios do sistema estadual, que, mesmo com um investimento
 maior após a lei republicana, eram locais com estrutura carente e composto por
 professores de baixa qualificação.

A tentativa de mudar essa realidade teve maior impulso a partir da década de 1920. 
O movimento da Escola Nova ganhou força no ambiente educacional, que sofreu
 reformas estaduais inspiradas nas ideais escolanovistas. Nomes como o do educador 
Anísio Teixeira despontaram como lideranças do movimento. A Escola Nova,
 no Brasil, ficou marcada pela tentativa de tornar a educação mais inclusiva e 
adotar um modelo mais moderno de ensino, voltado para uma educação prática 
da vida, tendo como base as ideias do filósofo americano John Dewey.

O modelo de escolas parque, por exemplo, implantado na Bahia e no Distrito Federal,
 embora tenha fracassado, foi um produto das ideias da Escola Nova. “Alguns 
estados conseguem se desenvolver mais, como Minas Gerais, São Paulo, Rio de 
Janeiro e Rio Grande do Sul, mas em toda parte vemos esse esforço”, diz Rosa 
Fátima. Neste período, mesmo que com caráter privado, inicia-se uma preocupação
 com a educação infantil.

Ainda na década de 1920, é fundada a Associação Brasileira de Educação (ABE), 
criada por Heitor Lira. A entidade tinha a função era promover os primeiros grandes 
debates sobre a educação em nosso país. Apesar dos esforços para tentar avançar 
na implantação de um sistema educacional consistente, o analfabetismo entre jovens
 e adultos, um problema de âmbito nacional, continua assolando a sociedade. 
De acordo com o IBGE, a taxa de analfalbetismo na década de 1920, para pessoas
 a partir dos 15 anos, era de 65%. O percentual só foi baixar da metade da população
 na década de 1940, quando caiu para 40%, o que representava cerca de 15 milhões
 de pessoas. 


Escolas profissionalizantes e a LDB


Com o golpe de 1930, alguns nomes de projeção na educação da década anterior 
ocuparam posições de destaque no cenário educacional. É no governo ditatorial de
 Getúlio Vargas que, apesar do controle ideológico que havia nas salas de aula,
 inicia-se um movimento em direção à criação de um sistema organizado de ensino. 
Uma das primeiras iniciativas do governo foi a criação do Ministério da
 Educação - ocupado primeiramente por Francisco Campos - e das secretarias
 estaduais de Educação.

A Constituição de 1934 foi a primeira a incluir em seu texto um capítulo inteiro
 sobre a educação. Fruto da forte centralização nacional que marcou o período 
varguista, o sistema educacional seguia as orientações e determinações do governo
 federal. A autonomia dos Estados era bastante limitada e regulada. Em 1942, 
foi regulamentado o ensino industrial. No mesmo ano, surgem as escolas do SENAI, 
direcionadas, especialmente, às camadas mais pobres da população.

Mas foi só após o governo varguista que a educação apareceu na Constituição como
 “um direito de todos”. No fim da década de 1940, as escolas secundárias têm forte 
expansão e, aos poucos, vão perdendo seu caráter elitista, embora o acesso ainda não 
fosse de todos. Segundo dados do Serviço de Estatística do Ministério da Educação
 e Cultura, em 1940, eram 155 mil frequentadores dessa etapa escolar. Dez anos depois, 
o número sobre para 365 mil. No ensino profissionalizante, também, a quantidade de 
alunos mais que dobra. É nesta época, inclusive, que as ideia do pedagogo 
pernambucano Paulo Freire ganham repercussão nacional, em especial seus 
métodos de alfabetização e de educação da população carente.


/ra/pequena/Pub/GP/p4/2018/03/11/Educacao/Imagens/Cortadas/livro_história_1945-ID000002-1200x800@GP-Web.jpg


 apa de livro de História usado pelo Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, em 1945







Em 1961, é promulgada a primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). 
Histórico, o documento institui um núcleo de disciplinas comuns a todos os ramos.
 Mas é na segunda versão da LDB, porém, que se torna possível enxergar um sistema 
de ensino mais parecido com o atual. “Outra questão é que, neste período, cresce a 
participação das mulheres no ensino público; a divisão entre os sexos fica quase
 metade a metade”, compara a professora. Neste documento, de 1971, fica obrigatória 
a conclusão do primário, fixado em oito anos, e passam a ser utilizados os termos 
1º grau e 2º grau - nesta segunda fase escolar, procura-se imprimir um caráter mais 
técnico, por preferência dos militares que comandavam o país. Essa ideia
 prevalece até 1982.

Essa estrutura permanece até LDB de 1996, quando entra em vigor a 
denominação de Ensino Fundamental e Ensino Médio. A mudança ocorrida
 naquele ano incluiu ambos os períodos como etapas da educação básica, 
e integrou, oficialmente, a educação infantil, que ganhou mais relevância no 
cenário nacional.

Apesar da construção educacional brasileira ter uma trajetória de quase 500 anos
, o país ainda enfrenta gargalos na área. E o analfabetismo é um deles. O Plano
 Nacional de Educação (PNE), por exemplo, estabelece que o problema deve ser
 erradicado até 2025. Números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
 (IBGE), porém, são desanimadores. Em 2017, foram computados 12 milhões
 de analfabetos, o que representa 7,2% da população adulta - o mesmo PNE,
 inclusive, estabeleceu uma meta de 6,5% até 2015.

Embora o Ensino Fundamental esteja praticamente universalizado no Brasil,
 o acesso à educação para crianças entre 4 e 5, que se tornou obrigatório, é de 90%.
 O dado é ainda pior nas faixas entre 15 e 17 anos, cuja taxa de escolarização
 é de 87,2%. “A valorização do magistério e as condições de estrutura das 
escolas são exemplos de coisas que avançamos pouco. Temos escolas ótimas,
 mas em várias regiões do país há uma precariedade absurda. A valorização 
do professor é um problema secular no Brasil, o que faz da qualidade do ensino, 
desde a educação infantil, nosso maior gargalo”, pondera Rosa Fátima.




fonte de pesquisa:  https://www.gazetadopovo.com.br/educacao/a-historia-da-educacao-no-brasil-uma-longa-jornada-rumo-a-universalizacao-84npcihyra8yzs2j8nnqn8d91




ATIVIDADES PARA PROFESSORES DE INGLÊS



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