domingo, 18 de março de 2018

iNGLÊS PARA O FUNDAMENTAL 2

O desafio de trabalhar sob a perspectiva de gênero nas Línguas Estrangeiras  tem inquietado muitos professores. É novidade? talvez! por isso empreitei na busca por atividades dinâmicas com exemplos e exercícios… Não é fácil, mas existe muita coisa boa por aí… Postei algumas para vocês professores de Língua Inglesa.

trabalhando com gênero receita culinária


TIRINHAS EM INGLÊS


Trabalhando os Gêneros – Notícia e Biografia EF





MAIS ATIVIDADES NA PÁGINA DO FACE







ATIVIDADES COM VOGAIS





AS AVENTURAS DE PI



ATIVIDADES DO FILME 

AS AVENTURAS DE PI


















VAMOS DESENHAR?




Vamos desenhar?
Idade: a partir de 11 anos.
Local: sala de aula ou pátio.
Materiais necessários: lenços (ou echarpes), folha para desenho e lápis.
Preparação: divida os alunos em grupos de três e determine (ou permita que eles escolham entre si) uma incapacidade para cada um. Ou seja, um não vai enxergar, outro não poderá mover os braços e o último não poderá ouvir. Com os papéis já definidos, reúna os alunos que usarão a venda nos olhos e nos braços em um ponto da sala para que o terceiro grupo não os ouça e oriente sobre a atividade. Se preferir, peça para que o grupo que não vai enxergar espere do lado de fora da sala para que não ouçam as orientações. Oriente os alunos que não vão enxergar e que não poderá usar os braços a desenhar, cada um em uma folha de papel, a desenhar uma casa. Explore a riqueza de detalhes e reforce que eles devem desenhar todos os elementos ao redor do principal, como, no caso da casa, portas, chaminé, janelas, sol, nuvens, pássaros, chão, entre outros que preferir. Por fim, oriente esses alunos a explicar para o terceiro do grupo o que ele deve desenhar: pode ser mímica ou segurar a mão e conduzir o desenho, a ideia é que os próprios alunos desenvolvam uma forma de transmitir o que o aluno que não escuta deve desenhar. Nesse ponto, o educador deve perguntar como os alunos acham que podem ajudar, mas reforçar que a orientação deve ser feita na condição de limitação. Depois, reúna novamente os alunos em seus trios originais e explique para o aluno que não vai ouvir: que ele será orientado pelos outros dois colegas do grupo sobre o que ele deve desenhar. Por fim, ainda antes de começar, em cada grupo, ajude a vendar um dos alunos, auxilie a amarrar suavemente atrás do corpo as mãos de outro e, por fim, amarre o lenço ao redor do rosto do terceiro de forma que reduza a sua audição.
Dinâmica: Reunidos em grupos de três, cada aluno faz um desenho em uma folha de papel. Pode ser uma casam um barco, qualquer elemento, desde que repleto de detalhes. O educador deve ir passando de grupo em grupo e observando como os alunos estão orientando o que não está ouvindo sobre qual desenho eles devem fazer. O professor também pode ir questionando os alunos, perguntando se eles precisam de algum tipo de ajuda e qual e orientando os outros colegas do grupo para essa tarefa.
Objetivo: Promover o trabalho em equipe e colaborativo apesar das diferenças. A meta não é avaliar a qualidade do desenho, mas sim a forma como os alunos encontram para ajudar os colegas com deficiência.
Finalização: Depois da atividade finalizada pela professora, os alunos podem retirar os lenços e retornar à sua condição original. Em um círculo, o educador deve explorar a questão da limitação física com perguntas do tipo: como vocês se sentiram com essa limitação? Tiveram medo? Sentiram-se inseguros? Foi fácil ou difícil desenhar? Acharam difícil ajudar e ser ajudado? Os outros dois colegas quiseram receber ajuda? Como perceberam que eles se sentiram? Vocês foram receptivos à ajuda? Perceberam que a ajuda dada por vocês foi bem recebida? O orientador pode fazer perguntas específicas para cada aluno de acordo com a deficiência que experimentou. Para arrematar a atividade, o educador pode ainda trazer vídeos que abordam a deficiência. Magda Berté Verissimo oriente alguns vídeos para essa fase da atividade. Alguns títulos sugeridos e a escolher podem ser consultados na lista de seis curta-metragens para tratar a inclusão com crianças.
Tempo da atividade:
 sem limite determinado, depende do ritmo, do entendimento e da execução da tarefa por parte dos alunos. A atividade pode ser encerrada quando todos os alunos acharem que concluíram o seu desenho.



ATIVIDADES PARA EXPLORAR A SENSIBILIDADE EM CRIANÇAS E JOVENS NA ESCOLA



1. Explore os seus sentidos
Idade: 4 a 6 anos.
Local: sala de aula ou refeitório.
Materiais necessários: um bolo de chocolate, suco de laranja, pratos e copos de plástico e lenços para vendar todos os alunos participantes. O sabor do bolo e do suco devem ser mantidos em segredo dos alunos até o início da atividade.
Preparação: Oriente os alunos a formar uma roda e que o responsável sente atrás ou do lado.  Escolha e coloque uma música tranquila ou relaxante no ambiente para que os alunos se mantenham tranquilos.
Dinâmica: Peça que cada familiar vende os alunos. Com todos prontos e sentados, corte o bolo em fatias, sirva-as nos pratos e ponha na frente de cada aluno. Faça o mesmo com o suco, deixando copo um pouco mais à frente para que os alunos não corram o risco de derrubar enquanto realizam a atividade. Oriente que eles se aproximem do alimento e mantenham o prato ao alcance das mãos. A atividade pode ser feita em mesas individuais ou até mesmo no chão. Peça que eles cheirem o que tem em cima do prato, que ponham os dedos e as mãos. Vá dando essas orientações e fazendo perguntas do tipo: Tem cheiro de quê? É gelado ou quente? Fofinho ou duro? É doce ou azedo? Ao lado, os pais podem ir encorajando e orientando cada etapa e até mesmo ir fazendo perguntas que agucem os sentidos. Depois desse primeiro momento de experimentação, o educador orienta que os alunos devem então pegar o alimento e prová-lo. O mesmo deve ser feito com suco, explorando questões como sabor e temperatura.
Objetivo: aguçar os sentidos como o olfato, o tato e o paladar.
Tempo da atividade: não determinado, depende do ritmo da turma na tarefa de explorar o alimento.
Finalização: oriente a retirada das vendas e faça perguntas como: o que acharam da atividade? Era isso mesmo o que esperavam? Qual sentimento tiveram ao ter de manusear algo sem saber do que se trata? Sentiram-se inseguros ou vulneráveis? Como se sentiram com a ajuda e o encorajamento do adulto? Ajudou? Depois dessa reflexão, levar o tema das pessoas com deficiência visual e da necessidade que elas têm de ter pessoas em quem confiam para fazer as tarefas cotidianas e diárias, como comer, por exemplo. Também é recomendável frisar que as pessoas com deficiência fazem tarefas iguais aos alunos todos os dias, como se alimentar, tomar banho, fazer necessidades, entre outras, porém, a única diferença é que as pessoas com deficiência confiam nas suas pessoas de referência, pessoas queridas que eles confiam para poder realizar essas tarefas, como comer, por exemplo. Por isso a importância de contar com a presença de um responsável, para que os alunos percebam o valor das pessoas de referência na vida das pessoas com deficiência.
Observação: o pai, a mãe ou o representante familiar responsável presente não podem sugerir de qual alimento se trata nem o sabor do suco, apenas encorajar que a criança os explore. Magda orienta que nessa atividade cada aluno seja acompanhado por um responsável, que vai atuar como um guia ou orientador durante o processo.