domingo, 25 de junho de 2017

RESOLUÇÃO SEE Nº 3 .435, DE 22 DE JUNHO DE 2017



RESOLUÇÃO SEE Nº 3 .435, DE 22 DE JUNHO DE 2017
Institui a Rede Estadual de Educação Profissional – REDE.

A SECRETÁRIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS, no uso de suas atribuições, conforme artigo 1º do Decreto 38 .587, de 26 de dezembro de 1996, e tendo em vista o disposto no Decreto nº 45 .944, de 30 de dezembro de 2012 e na Resolução CEE nº 449, de 01 de agosto de 2002; RESOLVE:
Art. 1º - Fica instituída a Rede Estadual de Educação Profissional – REDE, sob a coordenação da Secretaria de Estado de Educação – SEE.

Art. 2º - A REDE tem por finalidade ampliar a oferta pública de cursos de educação profissional que contribuem para a inclusão sócio-produtiva, a melhoria da renda, a geração de oportunidades de trabalho e emprego, atendendo às demandas das comunidades e dos arranjos produtivos locais.



Art . 3º - Compete à REDE:
I - fomentar a expansão da oferta de cursos de educação profissional na rede pública estadual de ensino, assegurando a qualidade da oferta;
II - promover a ação articulada dos órgãos e entidades do Estado envolvidos com a educação profissional;
III - propor políticas públicas no campo da educação profissional, visando expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos vinculando-os aos eixos prioritários de desenvolvimento do Estado;
IV - estruturar as informações sobre educação profissional e mundo do trabalho, articulando a oferta de formação das instituições especializadas em educação profissional aos dados do mercado de trabalho e às consultas promovidas por entidades empresariais e de trabalhadores;
V - estimular a oferta de estágios para alunos da educação profissional, preservando seu caráter pedagógico integrado ao itinerário formativo do aluno, visando à formação de qualificações próprias da atividade profissional, à contextualização curricular e ao desenvolvimento da juventude;
VI - ampliar a oferta de programas de reconhecimento de saberes para fins de certificação profissional em nível técnico;
VII – expandir a oferta de educação profissional para as pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação;
VIII - reduzir as desigualdades étnico-raciais e regionais no acesso e permanência na educação profissional;
IX - articular parcerias com Governo Federal e outras instituições com o propósito de expandir a oferta de cursos de educação profissional no Estado de Minas Gerais.




Art. 4º - Integram a REDE, como ofertantes de educação profissional, pelo sistema estadual de ensino, as seguintes unidades de ensino:
I - Escolas Estaduais vinculadas à Secretaria de Estado de Educação – SEE;
II - Escola Técnica de Saúde do Centro de Educação Profissional e Tecnológica da UNIMONTES;
III – Fundação de Educação para o Trabalho de Minas Gerais – UTRAMIG;
IV - Escola Estadual Sandoval Soares de Azevedo vinculada à Fundação Helena Antipoff

Art . 5º - As unidades de ensino que compõem a REDE sujeitam-se ao regime jurídico de direito público e integram a Rede Estadual de Ensino de Minas Gerais.

Art . 6º - As unidades de ensino referidas nos incisos II, III e IV do artigo 4º dispõem das mesmas prerrogativas concedidas às Escolas Estaduais, mantidas pela Secretaria de Estado de Educação, no que diz respeito à autorização e funcionamento de cursos técnicos de nível médio.
Parágrafo único. Compete à Secretaria de Estado de Educação, por meio da Superintendência de Juventude, Ensino Médio e Educação Profissional, encaminhar ao CEE/MG, anualmente, para conhecimento, o Plano de Expansão e Atendimento Escolar, elaborados pelos órgãos e entidades que compõem a REDE, com a relação de estabelecimentos a serem criados e cursos a serem autorizados, conforme Resolução CEE nº 449, de 01 de agosto de 2002.

Art . 7º - Cabe à Inspeção Escolar orientar, acompanhar e avaliar a qualidade dos cursos técnicos e a aplicação das normas do Sistema de Ensino.

Art . 8º - Cabe à Inspeção comunicar por escrito às autoridades competentes as irregularidades que comprometam o funcionamento da instituição quando verificado o não cumprimento da proposta pedagógica.

Art. . 9º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, em Belo Horizonte, aos 22 de junho de 2017.
(a) MACAÉ MARIA EVARISTO DOS SANTOS
Secretária de Estado de Educação

IOF: 16– sexta-feira, 23 de Junho de 2017

segunda-feira, 12 de junho de 2017

poesias em prosa


Objetivos

Ouvir (ou ler) atentamente poemas, parlendas e quadrinhas.
· Sentir prazer em ouvir ler e falar textos poéticos.
· Escrever textos de acordo com o conhecimento que possuem sobre a escrita e trocar informações sobre os mesmos   com os colegas.
· Conhecer portadores de textos poéticos.
· Expressar-se oralmente com fluência, entonação e ritmo.
· Participar de encontros literários na própria classe e em outros.
· Diferenciar o texto poético dos demais textos lidos na sala.
· Desenvolver a sensibilidade com relação ao texto poético.
· Produzir uma fita cassete com poemas recitados.

ETAPAS / ENCAMINHAMENTOS / ORIENTAÇÔES DIDÁTICAS >>
1. Seleção de portadores de poemas para serem lidos para as crianças

- Ou Isto ou Aquilo – Cecília Meireles
- Poemas para brincar – José Paulo Paes
- A Arca de Noé – Vinícius Moraes
- Para Gostar de ler – Cecília Meireles, Henriqueta, Lisboa, Mário Quintana e Vinícius de Moraes
- A Palavra Mágica – Carlos Drummond
- Classificados poéticos – Roseana Murray
- A TV da Bicharada – Sidônio Muralha

Outros poetas farão parte do cotidiano das crianças durante o desenvolvimento da seqüência didática como: Castro Alves, Fernando Pessoa, Camões, Álvares de Azevedo, Olavo Bilac e Paulo Leminsk.

Os poemas serão apresentados de forma significativa por meio de brincadeiras e jogos. Os jogos de palavras memorizados e repetidos, possibilitam às crianças atentarem à forma, aos aspectos sonoros da linguagem.

As crianças de 5 anos, ainda não sabem ler convencionalmente mas podem fazê-lo por meio da escuta da leitura do professor, ainda que não possam decifrar tudo que ouvem.

Diferentes formas serão pensadas para despertar o desejo e a paixão pela poesia:

· Leitura diária de um poema feita pelo professor, coordenador ou outros adultos da escola, levando em conta os   procedimentos adequados para um leitor de poemas. O professor deve ser um bom modelo para os seus   alunos visando a formação de leitores autônomos. Esta prática deverá ser realizada simplesmente pelo prazer.   Prazer de recitar e prazer de ouvir. A criança deve ter muito claro qual o propósito da leitura escutada e falada.
· Será organizado na sala um canto de poesia com o objetivo de possibilitar a criança o contato com livros de   poemas, apreciando sua estrutura e suas ilustrações e buscando a “leitura” dos poemas que conhecem de   memória, de forma prazerosa e aqueles que gostariam que fossem lidos pelo professor.

“Quando o professor realiza com freqüência leituras de um mesmo gênero está propiciando às crianças oportunidades para que conheçam as características próprias de cada gênero.”

O professor, além de ler para as crianças, pode organizar situações de leitura para que elas próprias leiam:

· Situações em que as crianças estabelecem uma relação entre o que é falado e o que está escrito (embora não   saibam ler convencionalmente). Nessas atividades de “leitura”, as crianças devem saber o texto de cor e tentar   localizar onde estão escritas determinadas palavras. Os poemas são bastante adequados para esta prática por   permitir que a criança atribua significados a escrita levando-a a refletir e aprender e também por focalizar a   sonoridade da linguagem (ritmos, rimos, repetições), permitindo localizar o que o texto diz em cada verso.
· Organizar momentos de leitura livre nos quais o professor também leia para si.
· Possibilitar às crianças a escolha de suas leituras e o contato com os livros, de forma a que possam manuseá-  los, por exemplo, nos momentos de atividades diversificadas.
· Leitura compartilhada de poemas, parlendas e quadrinhas com cópias para as crianças.
· Regularmente, enviar para casa um poema para ser apreciado junto com os familiares.
· Leitura para identificar palavras trocadas num poema conhecido.
· Possibilitar a leitura para memorização de um poema para ser comunicado a um auditório.
· Leitura de poemas trazidos pelas crianças.

“Para atuar como leitores, é preciso que os alunos façam parte de um comunidade de leitores na qual se recorra cotidianamente aos textos para viver juntos a emoção suscitada por um poema. Estejam envolvidos em situações que lhes habilitem progressivamente para detectar as intenções-explícitas ou implícitas-apresentadas nos textos que lêem ... ‘entra’ nos textos que revelam outras idéias e outros mundos possíveis, serem sensíveis à beleza e a força da expressão literária, apreciar a qualidade estética das obras que lêem ...”
(Délia Lerner)



2. Rodas de recitação coletivas:



3. Participação em encontros literários:

Preparar em casa, uma declamação para apresentar em encontros literários na própria sala ou em outras.



4. Escrever poemas conhecidos (poeta escolhido):

Nesta proposta de escrita, o professor deve garantir que todos conheçam o texto a ser escrito, assim como os motivos dessa produção que pode ser um portfólio coletivo ou um mural de poemas.



5. Escrever poemas, parlendas e quadrinhas de autoria:



6. Caracterização de poema.

*Chamar atenção para aspectos que caracterizam um poema e o diferenciam de outros textos: estrutura, (versos e estrofes), expressões próprias do texto literário, dos poemas em particular (rimas, musicalidade e ritmo).



7. Elaboração de uma fita cassete com poemas recitados pelos alunos.

A gravação da fita acontecerá no final do estudo quando as crianças já se apropriaram de alguns aspectos específicos da estrutura de um poema, de estratégias de leitura de poema.

A referida gravação será apresentada para a turma para ser realizado uma auto-avaliação. Num momento posterior será mostrada as crianças de outras classes.


O trabalho será avaliado durante o seu desenvolvimento por meio de produções escritas, encontros literários etc.

ESTUDANTE MONITOR

PROJETO EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Ação 5: Estudante monitor
Objetivos:
· Selecionar alunos com alto desempenho médio por disciplina para atuarem como monitores.
· Desenvolver o sentimento de compromisso para o desenvolvimento da turma como um todo.
· Incentivar, através do instrumento da monitoria, o desempenho acadêmico.
Justificativa:
Instrumentos de incentivo aos alunos com trajetória escolar de referência constituem uma oportunidade para a irradiação de boas experiências. Ao atuar como monitores, aumentarão o seu sentimento de pertencimento à escola e ao seu projeto político-pedagógico, bem como irão colaborar para uma maior universalização do bom desempenho nas disciplinas.

PROJETO XADREZ NA ESCOLA

PROJETO EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Ação 2: Xadrez na escola
Objetivos:
· Desenvolver a capacidade intelectual e do raciocínio lógico;
· Promover a observação, a reflexão e a análise de problemas, bem como a busca de soluções, a socialização, a inclusão e a melhoria do desempenho escolar.
Justificativa:
· O jogo de xadrez é uma atividade que através do tempo, conquistou cultura e costumes de povos e países em todo mundo durante milênios.
· Um estudo feito pelo Ministério da Educação (MEC) mostrou que a prática do xadrez ajuda no desenvolvimento de habilidades cognitivas, como a memória, o raciocínio lógico e a imaginação.
· O xadrez nas escolas é considerado um esporte pedagógico, que auxilia no desenvolvimento das demais disciplinas curriculares e oferece um ambiente ímpar para o desenvolvimento da criatividade, sendo ainda um excelente meio de recreação e de formação do caráter dos jovens.
Tempo de duração:
02 horas semanais, durante 5 meses.
Público alvo:
25 alunos do ensino médio.

PROJETO TEMPO INTEGRAL : ROBÓTICA

PROJETO EDUCAÇÃO EM TEMPO INTEGRAL
Ação 1: Robótica
Objetivos:
· Incorporar diversas habilidades e capacidades psicomotoras por meio do desenvolvimento de projetos.
· Desenvolver atitudes e habilidades intelectuais complexas.
· Aprender a mobilizar recursos, tomar decisões e ativar esquemas mentais.
· Saber cooperar, agir em sinergia, participar de uma atividade coletiva e partilhar liderança.
Justificativa:
O final do Século XX trouxe a revolução do conhecimento e da tecnologia e, ela, novas exigências pessoais e profissionais. O mundo de hoje necessita mais de pessoas criativas, autônomas e flexíveis do que de especialistas superinformados.
É nessa perspectiva que se pretende proporcionar aos alunos do ensino médio uma proposta de desenvolvimento de novas competências e habilidades, por meio de projetos de robótica que abordem a experiência de aprendizagem mediada, o trabalho em equipe, as habilidades pessoais, a resolução de situações-problema e iniciação científica.
Tempo de duração:
02 horas semanais, durante de 5 meses.
Público alvo:
25 alunos do Ensino Médio.
Custo estimado:

TABELA

o suicídio e o bullying na adolescência

Tema: o suicídio e o bullying na adolescência

material: 

1 caixa 
1 um envelope para cada aluno da sala ( colocar os nomes).


objetivo: promover a auto estima.

metodologia: aula expositiva
cabe ao professor abordar o ema de preconceito, bullying, suicídio, exclusão e o mal que traz a sociedade cada um deles, é muito importante deixar que os alunos participem dessa aula estimulando sua participação a todo momento.
Atividade: no final da aula pedir para que os alunos escrevam ao menos um elogio a um colega de sala ou mais de um, o aluno pode ou não se identificar, de acordo com sua preferência.
Ao final o professor recolhe todos os bilhetes coloca nos envelopes e entrega aos respectivos destinatários.
obs: Se algum aluno não receber nenhum bilhete de elogio, o próprio professor "fabrica" um com elogio ou frase de auto estima e coloca em seu envelope.