quinta-feira, 31 de agosto de 2017

DEPOIMENTOS

Dez depoimentos de professores que chocam ou comovem qualquer um


Por Camila Torres, Rio de Janeiro / Imagem: pixabay


Durante quatro anos colhi livremente depoimentos de professores de sala de aula em todo o país. O alvo foi a educação básica das redes públicas estaduais e municipais. Ao todo, juntei mais de 1.200 falas sobre as experiências de cada um nas escolas. O objetivo é futuramente desenvolver um projeto de pós-graduação em torno disso.
Abaixo, apresento os dez depoimentos que mais me marcaram, embora, no geral, todos tenham convergido para um mesmo rumo: amarguras por um lado e esperança e coragem de lutar, por outro.
Veja: (Nomes fictícios)



  • No meu primeiro dia de aula simplesmente chorei. A turma era superlotada, sem qualquer conforto. Um calor escaldante. Uma menina de 13 anos me disse: "Professora, a senhora é a terceira de Português que vem aqui em menos de um mês, a senhora não vai aguentar". Uma barulheira tomou conta da sala, quase ninguém me atendeu, me senti um lixo. Falei com a diretora e fui embora procurar outra escola. Continuo por continuar. (Graça Lopes, Teresina-PI)


  • Em poucos meses pensei em desistir da profissão. Salários baixos, condições de trabalho ruins, humilhações diárias em sala de aula. Nada a ver com o que pensei para a minha vida. Me sinto já meio esgotada. No entanto, amigos me convenceram a continuar, sob o argumento de que é possível enfrentar o governo e conquistar um rumo melhor nessa profissão. Estou à espera disso, na luta. Não sei até quando vou resistir. (Cláudia Lins, Natal-RN)


  • Nem sei o que dizer, mas confesso que levo as aulas do jeito que os alunos e os governos querem me levar, ou seja, no deboche. Não tenho vergonha de dizer: meu compromisso hoje é zero com essa profissão. Mas também não posso largar. (Luis Paulo, Curitiba-PR)


  • Já cheguei até a ser espancado por um aluno dentro da escola. Sangrei por dentro e por fora. Tive que procurar auxílio psicológico. Hoje perdi a ilusão de que é possível fazer um trabalho sério nas escolas públicas, não apenas por conta dos baixos salários, mas porque governo algum nunca vai investir em lugar que só tem pobre. (Aluisio Ferreira, Guarulhos-SP)


  • É tudo uma farsa. Se a gente age com rigor com os alunos e reprova os que não querem estudar, vem o governo e manda passar todo mundo. No entanto, diante de qualquer falha, logo aparece alguém para querer nos desmoralizar. Sinto-me uma desmotivada em relação a tudo isso. Só Deus pode me ajudar. (Célia Cruz, Rio de Janeiro-RJ)


  • Durante muito tempo lutei para fazer um bom trabalho na escola. O que ganhei? Problemas nas cordas vocais, depressão e distúrbios circulatórios. Dinheiro e reconhecimento que é bom, jamais. Nem chorar consigo mais. (Pedro Henrique, Fortaleza-CE)


  • A coisa não é fácil. Já levei literalmente muita porrada de alunos em sala de aula e da polícia, em greves. Mas resisti. Não dá mais para voltar atrás. A saída é lutar para melhorar a situação. (Lúcia campos, Porto Alegre-RS)


  • Me desculpe, mas não consigo falar sobre isso. (Tânia Vaz, São Luis-MA)
  • A coisa não é brincadeira. Funciono em sala de aula à base de calmantes. O governo nos trata como se não fôssemos ninguém. Confesso que não sei mais o que fazer. (Jorge Reis, Aracaju-SE)


  • É preciso enfrentar. Antes, pensava que apenas os professores eram maltratados. Hoje, sei que o problema é de classe. Não há trabalhador bem tratado neste mundo, embora alguns tenham algumas vantagens a mais que outros. Vamos em frente. (Antônio Costa, Recife-PE)


  • ( ENVIE VOCÊ TAMBÉM O SEU DEPOIMENTO PARA SER PUBLICADO SOMENTE COM DIVULGAÇÃO IREMOS ALERTAR A SOCIEDADE O QUE REALMENTE PASSAMOS EM SALA DE AULA)

    TEMPO INTEGRAL
    tempointegralminasgerais@gmail.com



    quarta-feira, 30 de agosto de 2017

    Ensino religioso em pauta



    O STF vai julgar sobre a contratação de professores confessionais e sobre o ensino religioso confessional nas escolas públicas e não sobre a oferta de ensino religioso. Trata-se de ação movida pelo ministério público que defende a laicidade do ensino religioso para evitar que seja conduzido por uma fé específica nas escolas públicas.

    O ensino religioso nas escolas públicas deve ser objeto de votação do Supremo Tribunal Federal nesta quarta 30, em ação que conta com a relatoria do ministro Roberto Barroso. Estará em pauta a legalidade da oferta do ensino religioso pelas escolas da rede pública, questionada pela publicação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4439, proposta pela Procuradoria-Geral da República em 2010.

    Previsto na Constituição Federal de 1988, o tema do ensino religioso ganhou novos contornos com o decreto nº 7107, de fevereiro de 2010, firmado entre o governo brasileiro e a Santa Sé. O decreto alterou o previsto no parágrafo 1 do artigo 2010 da Constituição, que previa o ensino religioso, de matrícula facultativa, como disciplina das escolas públicas de ensino fundamental, com a seguinte redação:

    1º. O ensino religioso, católico e de outras confissões religiosas, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, em conformidade com a Constituição e as outras leis vigentes, sem qualquer forma de discriminação.

    A dimensão da confessionalidade atribuída ao ensino religioso foi “o gatilho disparador da ADI”, como coloca a autora e então procuradora-geral, Déborah Duprat. O texto defende que “a única forma de compatibilizar o caráter laico do Estado Brasileiro com o ensino religioso nas escolas públicas é através da adoção do modelo não confessional, em que o conteúdo programático da disciplina consiste na exposição das doutrinas, das práticas, da história e de dimensões sociais das diferentes religiões – bem como de posições não-religiosas, como o ateísmo e o agnosticismo, sem qualquer tomada de partido por parte dos educadores”.

    Também está colocada na peça a necessidade da disciplina ser ministrada por professores da carreira, descartando a presença de docentes alinhados a determinadas confissões religiosas, como explica Déborah.

    “Queremos assegurar uma não doutrinação. O ensino religioso teria que abordar então todas as matrizes religiosas, especialmente as de cunho minoritário, como as de matriz africana e também as não religiões”.

    Outros desdobramentos

    O movimento pela educação laica também vem sendo acompanhado de perto pelo grupo Educação e Laicidade, que reúne diversas organizações da sociedade civil. O coletivo chegou a lançar um manifesto em defesa da aplicação integral de limites constitucionais ao ensino religioso nas escolas públicas brasileiras.

    Os signatários da proposta reconhecem a importância da ADI, mas a ampliam com recomendações ao STF a serem levadas em conta no momento da votação da peça.

    A coordenadora da Ação Educativa e integrante do coletivo, Denise Carreira, comenta as três principais indicações do grupo. Uma delas, como explica, coloca limites negativos à presença da religião na escola pública, ou seja, delimita o que não pode ser permitido.

    “Por exemplo, a matrícula obrigatória no ensino religioso, várias redes trabalham com esse mecanismo, ferindo o princípio da facultatividade; também questionamos a questão da transversalidade adotada por algumas escolas, que faz com que o conteúdo religioso seja diluído em todas as disciplinas; e a presença deste ensino na grade curricular, o que acaba por pressionar os estudantes a cursá-lo”.

    O coletivo ainda propõe que o STF faça uma interpretação contemporânea da inserção do ensino religioso na Constituição, que teria acontecido na época “por lobby religioso”. “O termo foi para a Constituição como forma de garantir a preservação de valores civilizatórios. Hoje, no entanto, o Brasil é capaz de apresentar outras soluções laicas a esta intenção, no bojo das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, aprovadas em 2012, e de outras legislações que se ancoram no mesmo arcabouço legal”, avalia Denise.

    O grupo defende que o ensino religioso não é uma resposta adequada ao exercício da intolerância e do ódio e que, muitas vezes, acaba por acirrar questões conflituosas.

    Outra incidência se dá em relação ao não financiamento público do ensino religioso, vetando qualquer possibilidade de direcionar orçamento público para professores, materiais didáticos e recursos de vertentes religiosas.

    “Sobretudo em um momento de esvaziamento do Plano Nacional de Educação, é um absurdo jogar dinheiro no ensino religioso. Queremos que o STF reafirme a urgência da implementação do PNE enquanto instrumento de promoção de uma educação de qualidade, comprometido com a justiça social, em detrimento aos interesses de muitas igrejas”, reforça a especialista.

    Uma agenda em disputa

    Para a presidenta da Católicas pelo Direito de Decidir, Maria José Rosado, é clara a disputa entre os defensores da democracia e do respeito ao princípio da laicidade do Estado, e grupos religiosos, confessionais e cristãos que atuam como atores políticos na permanência do ensino religioso na Constituição e em seus desdobramentos.

    Em sua análise, há brechas que dão margem à prática do ensino religioso descolada da ideia de estudo das religiões do ponto de vista histórico, sociológico e antropológico. “O próprio nome ensino religioso reforça a dimensão do ensinar a partir de um caráter religioso”, coloca.

    Ela também considera que o acordo com a Santa Sé criou uma hierarquização acerca do modelo confessional. “Deu margem para que qualquer ensino religioso tente inculcar nos alunos uma única religião como verdadeira, a defesa de uma verdade e, portanto, a exclusão de outras vertentes religiosas”.

    Ao invés das escolas buscarem, em sua maioria, garantir a formação de estudantes críticos e autônomos, capazes de fazerem suas escolhas e tomarem suas decisões inclusive no campo da religiosidade, muitas praticam proselitismo, com prejuízos à pluralidade do campo.

    Dados dos questionários da Prova Brasil 2015 enviados a diretores de escolas municipais, estaduais e federais evidenciam esta questão nas dinâmicas escolares. 1740 diretores afirmam que o ensino religioso na escola segue uma religião específica; quando questionados se a escola possuía uma atividade alternativa aos estudantes que não quisessem cursar o ensino religioso, 28.295 diretores assinalaram que não.



    Créditos: QEdu
    No Estado do Rio de Janeiro o ensino confessional é garantido pela Lei nº 3459, de 14 de setembro de 2000, assinada pelo então governador Anthony Garotinho. A legislação ainda prevê que os professores da rede sejam credenciados pela autoridade religiosa competente.

    Denise Carreira reforça que essas inclinações não devem se dar no âmbito público da educação, “isso sequestra as escolas para a lógica da disputa religiosa”. A seu ver, o ensino religioso deve ser reservado às famílias que professam religiões, ao espaço das próprias denominações religiosas e às escolas confessionais.

    O professor da Universidade Federal do ABC, Salomão Ximenes, entende que a confusão normativa acerca do ensino religioso é intencional e “vem servindo de porta de entrada e justificação para as mais diferentes violações à liberdade de pensamento, crença e não crença nas escolas públicas”.

    Por esta razão, entende que o momento é oportuno para cobrar autonomia e discernimento dos ministros do STF no sentido de assegurar que “o ensino religioso não sirva à pregação manifesta ou dissimulada de valores religiosos e de uma pretensa dimensão religiosa do sujeito; e que, no âmbito das escolas públicas, trate apenas dos conteúdos relacionados às liberdades religiosas e ao pluralismo da sociedade brasileira”.

    domingo, 27 de agosto de 2017

    Câmara aprova projeto que reforça proibição de promoção automática em escolas

    Câmara aprova projeto que reforça proibição de promoção automática em escolas
    Lucio Bernardo Jr. / Câmara dos Deputados


    A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou, em caráter conclusivo, o Projeto de Lei 8200/14, do deputado Alexandre Leite (DEM-SP), que reforça a proibição de alunos se classificarem para qualquer série ou módulo da educação básica (ensino médio e fundamental) por meio de promoção automática.

    A proposta segue para o Senado, caso não haja recurso para análise pelo Plenário da Câmara.

    Hoje a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB - Lei 9394/96) diz que a classificação em qualquer série, exceto na primeira do ensino fundamental, será feita por promoção (para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série anterior na própria escola); mediante transferência (para candidatos procedentes de outras escolas); ou por meio de avaliação elaborada pela escola. O projeto altera a lei, acrescentado que será proibida, em qualquer hipótese, a promoção automática.

    O parecer do relator, deputado Marcos Rogério (DEM-RO), foi pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do projeto e da emenda da Comissão de Educação, com subemenda de técnica legislativa.

    A emenda estabelece que a proibição não valerá para a educação infantil e ressalva a autonomia dos sistemas de ensino para a organização do ensino em ciclos, conhecidos como progressão continuada. Nesse sistema, há um alargamento do conceito de período escolar, baseando-se em ciclos em vez de anos, sendo possível, por exemplo, um ciclo letivo que ultrapasse os 200 dias letivos previstos na legislação de regência da educação.

    O deputado Luiz Couto (PT-PB) considera o projeto de lei desnecessário, pois, segundo ele, a chamada promoção automática já contraria diversos dispositivos da LDB.


    PL 8200/2014 Inteiro teor 
    Projeto de Lei


    Situação:

    Identificação da Proposição

    Apresentação
    03/12/2014
    Ementa
    Altera o art. 24 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, de diretrizes e bases da educação nacional, para vedar a promoção automática no ensino fundamental e médio.
    Indexação 
    Alteração, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996), proibição, promoção automática, aluno, série, educação básica, ensino fundamental, ensino médio.


    INFORMAÇÕES

    sábado, 26 de agosto de 2017

    DEFENDA O PROFESSOR NA FRENTE DE SEU FILHO E NÃO PRECISARÁ DEFENDER SEU FILHO NA FRENTE DO DELEGADO

    artigo

    DEFENDA O PROFESSOR NA FRENTE DE SEU FILHO E NÃO PRECISARÁ DEFENDER SEU FILHO NA FRENTE DO DELEGADO

    Não obstante um sem-número de publicações que se prestem a orientar pais e educadores, no sentido de basicamente lhes permitir uma imposição de limites eficientes aos filhos/educandos, a realidade parece ainda tomar o sentido oposto. Tendo como base o tipo de relação comumente estabelecido hoje entre os pais e as escolas, seja na rede pública ou particular, evidenciam-se, na maior parte das vezes, dissonâncias entre família e instituição, extremamente lesivas à formação do aluno.
    Exceções à parte, a maioria dos pais comporta-se de maneira defensiva ao tratar de assuntos relacionados ao comportamento dos filhos, como se estivesse de antemão sendo acusada de negligência, ausência ou mesmo impotência nos cuidados com a educação filial. Esse protecionismo inclusive se manifesta na presença dos filhos, o que de imediato já desautoriza a figura docente ao estudante, minando possibilidades de se construir um relacionamento de confiança e respeito entre professor e aluno, bem como entre pais e escola. Nesses momentos, muitos desses pais desfiam um corolário de clichês desprovidos de fundamentos coerentes, tais como: “Em casa, ele não é assim”; “Ele diz que fulano o atrapalha; muda meu filho de lugar.”; “Ele reclama que tal professor implica com ele.” etc. Nem ao menos percebem o simples fato de que o professor é responsável pelos seus filhos por algumas horas semanais.
    Verdade seja dita: a grande maioria dos professores seria incapaz de perseguir seus alunos; muito pelo contrário, hoje os docentes são menos perseguidores do que perseguidos – fato que as notícias que abundam na imprensa o comprovam. Há muito vem se instalando, nas instituições escolares, gerações de educadores formados a partir de concepções pedagógicas renovadas e dissonantes, em sua totalidade, com práticas lesivas e/ou baseadas em meros juízos de valor. Além do mais, normas, dispositivos e regulamentações legais – educacionais ou não – seguramente respaldam a manutenção da integridade física e moral dos menores em nossa sociedade.
    Nesse sentido, vale uma referência ao desenho “Procurando Nemo”, da Disney, principalmente em razão das ações do pai do peixinho que dá nome à animação. Emblemático desse comportamento é o momento em que, estando no interior de uma baleia com uma companheira, esse pai dirige-se à colega, trocando-lhe o nome com o do filho: “Você não vai conseguir, Nemo!”. Esse ato falho acaba por revelar o aspecto mais lesivo desse tipo de atitude no contexto educacional familiar e que consiste em seu caráter superprotetor. Ao tentar poupar os filhos do confronto direto com os atos praticados e suas conseqüências, os pais impedem-lhes a construção de uma identidade autônoma que deveria norteá-los seguramente frente às complicações inerentes ao seu processo de amadurecimento.

    O mundo nos impõe sucessivas situações-problemas, cujas resoluções dependem de nosso equilíbrio na busca por soluções adequadas. Ora, se nos foi negado, desde sempre, o exercício de optar entre uma ou outra saída, por nossa própria conta e risco, como poderemos ultrapassar barreiras que se acumularão ao longo de nossas vidas? É com o se pedíssemos a um aluno acostumado a sempre “colar” que resolvesse uma prova sem o gabarito. Nunca tendo errado e, portanto, refletido e reconstruído ideias próprias, evidentemente não teria repertório nem experiências constitutivas de mínima estrutura para enfrentar o novo – como o que vem ocorrendo entre as novas gerações.

    Da mesma forma, ressalta-se que essa superproteção fatalmente se desdobra na tendência a anular-se a identidade dos filhos – aspecto contundente no enredo de “Procurando Nemo”. Em decorrência desse policiamento ostensivo sobre a vida dos filhos, pais e mães impõem seus pontos de vista através de afirmações de caráter perene e indelével: “Você é vagabundo.”; “Você nunca vai gostar de estudar.”; “Você é teimoso.” etc. Sendo assim, os filhos acabam crendo que são assim mesmo e para sempre o serão; ou seja, acomodam-se às imagens que os pais compulsoriamente lhes determinam, isentando-se de perspectivas de mudanças positivas em suas vidas, consequentemente se tornando passivos diante do mundo circundante. Relevante e imprescindível, visando-se à neutralização dessa sistemática nociva, torna-se a cumplicidade dos pais ao impor limites, o que implica, sobretudo, unidade no discurso de ambos. Aos filhos devem ser claras as regras de convivência, sustentadas pelas posturas uníssonas de seus pais – mesmo que não estes morem mais juntos. Isso contribui inegavelmente à formação, nos jovens, de uma personalidade firmada sobre sólidos princípios, que os tornarão menos suscetíveis a seguirem rumos indesejáveis em suas tomadas de decisão vida afora.

    Marcel Camargo
    Graduado em Letras e Mestre em "História, Filosofia e Educação" pela Unicamp/SP, atua como Supervisor de Ensino e como Professor Universitário e de Educação Básica. É apaixonado por leituras, filmes, músicas, chocolate e pela família.

    sábado, 12 de agosto de 2017

    EMOTIONS

    Galera vamos APRENDER O SIGNIFICADO DOS SIMBOLOS ANTES DE SAIR MANDANDO POR AI.
    Olha q interessante: Eu achava que 🙏 era uma maozinha orando ....
    Uma empresa lançou os significados dos Emoticons do WhatsApp:
    😘 = Beijo de despedida
    😚 = Beijo de amigo
    😗 = Assovio
    😙 = Beijo com carinho
    😜 = Sarcasmo.
    😝 = Trolando
    😛 = Dando lingua
    😄 = Feliz
    😃 = Super Feliz
    😀 = Piada sem graça
    😊 = Ok Irônico
     = Envergonhado (Elogios por exemplo)
    😉 = Entendido
    😍 = Apaixonado
    😳 = Envergonhado (Mico, algo constrangedor por exemplo)
    😁 = Ops (fez algo errado por exemplo)
    😔 = Triste
    😌 = Aaaah é? (alguem que não te ouviu )
    😒 = Incomodado
    😞 = Baixa auto-estima
    😣 = Com dor
    😢 = Decepcionado
    😂 = Morrendo de rir
    😭 = Chorando
    😪 = Gripado ou lamentando algo
    😥 = Preocupado
    😰 = Super preocupado
    😅 = Aliviado
    😓 = Cansado
    😩 = Não conseguiu o que queria
    😫 = Conseguiu o que queria de uma forma desagradável
    😨 = Chocado
    😱 = Difícil de acreditar
    😠 = Com raiva
    😡 = Com muita raiva
    😤 = Ouvindo chatices
    😖 = Passando mal
    😆 = Alguém falou algo idiota que te fez rir
    😋 = Provou algo delicioso
    😷 = Doença transmissível
    😎 = De boa
    😴 = Com sono
    😵 = Morreu de susto (expressão)
    😲 = Morreu por algo inacreditável (expressão)
    😟 = Com medo
    😦 = Não acredita que aquela pessoa fez ou falou isso
    😧 = Não acredita que aquela pessoa que você gosta fez ou falou isso
    😈 = Mente malvada
    👿 = Com ódio
    😮 = Não diga (não tem certeza se aquilo aconteceu
    😬 = Emoji de aparelho
    😐 = Sem palavras
    😕 = Chateado
    😯 = Não acredita no que está vendo
    😶 = Vou ficar calado para não falar merda
    😇 = Mente do bem
    😏 = Ai para (alguem te falou algo excitante)
    😑 = Ciumes
    👀 = Tô de olho
    👄 = Algo está te dando prazer
    🙌 = Até que enfim
    🙏 = Highfive (Não é orando como todos pensam, é uma highfive, como se dois amigos tivessem batido as mãos)
    💓 = Coração vazio
    💋 = Sentindo-se sexy
    📡 = Radar que achou algo estranho !