terça-feira, 25 de julho de 2017

Projeto de História

“Projeto Mudando a  Cara da História”

Objetivo

§  Promover transformações no abordagem da Historia ensinada nas escolas tendo como aliado as mídias digitais;
§  Contribuir para mudança de postura na relação professor/aluno em  sala de aula
§  Contribuir para fazer da escola um lugar mais atraente que desperte o interesse, o senso critico e criatividade do aluno;
§  Contribuir para mudar a atitude dos professores quanto à utilização didática das mídias digitais
§  Discutir  a produção do conhecimento histórico dentro e fora dos espaços escolares;
§  Utilizar os recursos digitais, em especial a Internet  como proposta alternativa e complementar no Ensino aprendizagem de História

Justificativa

O projeto “Mudando a Cara da História” foi idealizado com a intenção de repensar o papel das Ciências Humanas e suas tecnologias na escola básica por meio de um estudo experimental no qual fosse possível a observação das tecnologias digitais aplicada ao ensino, em especial a pesquisa na Internet e a  produção de textos históricos através do computador, promovem transformações no abordagem da Historia ensinada nas escolas.

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Descrição da Experiência

Como desafio aos alunos da 2ª série do Ensino Normal, lançou-se a proposta de desenvolver o projeto de caráter experimental com o objetivo de dinamizar o ensino de História tendo como ferramenta fundamental, as tecnologias digitais, em especial o  computador através da Internet.
Nesse projeto, os alunos exploraram o computador dentro de uma perspectiva construtivista, buscando ampliar seus conhecimentos históricos, partindo de temas combinados com a professora de História, Elisabeth Gomes, desencadeadora do projeto. O projeto foi acompanhado pelo Núcleo de Tecnologia  Educacional de Santo Antonio de Jesus, através da discussão e dos conhecimentos específicos de informática e do uso da Internet.
Desenvolvido em grupos de dois e três alunos, o trabalho favoreceu a atitude de cooperação e compartilhamento de informações.
O projeto foi organizado em etapas. Na primeira, os alunos conheceram o mesmo e foram convidados a experimentá-lo.
Na segunda, orientados em sala de aula e prévia ao ambiente informatizado, os alunos conheceram o computador, muitos deles pela primeira vez trabalho desenvolvido pelos multiplicadores de NTE/04 e posteriormente, iniciaram suas pesquisas na Internet, coletaram e selecionaram materiais em revistas, livros, fotografias, jornais etc.
Os sites encontrados pelos alunos foram colocadas à disposição de todos, oportunizando o compartilhamento desse material pelos envolvidos no projeto. As informações selecionadas nessa etapa serviram de base para o início do trabalho, que depois de estudado e internalizado  ganharam discussão em sala de aula.
No Laboratório de Informática, a pesquisa tornou-se constante, buscando complementar e aprofundar os estudos iniciados. Uma série de sites (páginas na Internet) sobre História do Brasil, em especial Brasil Colônia foram disponibilizados em uma pasta pública para que os alunos pudessem consultá-los no decorrer do projeto  ou em  qualquer momento que comparecessem ao NTE para fazer uma nova pesquisa ou ainda em qualquer lugar que tivesse acesso a Internet já que cada aluno possui seu portfólio (memorial de desempenho) e nele constavam diversos endereços de sites que tratavam do assunto.
Paralelo à pesquisa, os alunos foram montando seus próprios portifólio ( memorial de desempenho)  o que permitiu  o registro da trajetória da aprendizagem, através da seleção, ordenação de documentos por ele produzidos, ou documentos externos, como fotos, reportagens, textos, que de algum modo contribuíram com o percurso de sua aprendizagem, colocando em evidência seu patamar de desempenho, as hipóteses que levantou e se os fins que alcançou foram realmente os propostos no início do trabalho
O memorial de desempenho possibilitou ainda,  ao professor e ao aluno traçar  um retrato dos passos percorridos na construção das aprendizagens. Essa forma de registrar a caminhada do aluno teve o objetivo de mostrar a importância de cada passo, como uma situação de aprendizagem.              .
A troca de informações entre integrantes de um mesmo grupo, e entre os grupos e com o professor incentivou o espírito de cooperação a representação de suas idéias e resultados de suas descobertas através da combinação de diferentes sites, links e textos informativos, mensagens recebidas através do correio eletrônico, imagens, sons, gráficos etc.
Nesse processo de  “pesquisa virtual”, cada grupo, orientado por um conjunto de aspectos sugeridos na  Colonização do Brasil, e por um tema específico, optou por onde iniciar seus estudos e como conduzi-los, de acordo com seus interesses e motivação. Nesse espaço, quebra-se a estrutura tradicional de aula, na qual o professor apresenta um determinado assunto em um dado momento, sem oportunizar a escolha por parte do aluno. Ao contrário, o professor apresenta-se como mediador, oferecendo a possibilidade  ao grupo para escolher a ordem em que os assuntos serão trabalhados, acrescentar aspectos de interesse e curiosidades do conteúdo trabalhado e discutir com o grupo e com o professor o conhecimento construído.
Durante o processo de construção do jornal e dos sites, o professor interagiu com os diversos grupos de alunos, nos diversos níveis  em que se encontravam, orientando-os no sentido de favorecer a busca e o entendimento dos assuntos abordados.

A avaliação aconteceu de forma constante e contínua, aula a aula, permitindo um acompanhamento efetivo do processo de trabalho, do envolvimento e do progresso decada aluno no desenvolvimento do projeto. O produto final também foi avaliado, considerando o roteiro estabelecido, informações acrescentadas, correção dos assuntos abordados e adequação das mídias empregadas. Os alunos realizaram ainda uma auto-avaliação, analisando aspectos de participação e atitudes individuais e em grupo, empenho na pesquisa e aproveitamento.

Público Alvo:
Professores e alunos do ensino médio

Nome da escola:

Colégio Estadual Francisco da Conecição Menezes

Número de alunos envolvidos/série:
25/ 2ª série do Ensino Médio

Professores envolvidos:
Elisabeth Costa Gomes

Multiplicador idealizador e  responsável:
Antonio Wellington Melo Souza
Envolvidos no Processo:
Multiplicador do NTE, Professora de História, NTE 04 e Colégio Francisco da Conceição Menezes.

Resultados Alcançados:

No Projeto Mudando a Cara da História, verificamos que, ao trabalhar com as TICs em um processo de problematização dos conteúdos, o grupo assumiu uma postura  ativa e passou a exercer o papel de pesquisador. A assimilação processou-se de forma contínua, ativa e questionadora. Os estudantes deixaram de ser meros reprodutores (sujeitos passivos) e passaram a ser construtores do seu conhecimento (sujeitos ativos), agindo diretamente sobre o seu objeto de estudo.
Ao pesquisar na Internet, os alunos tiveram maior interesse em buscar os assuntos correlacionados com o seu tema e foram muito além da pesquisa proposta pela professora. Contudo, foi preciso muito jogo de cintura para que os alunos não se dispersassem e desviassem do objetivo inicial. Foi preciso “esgotar” os anseios da navegação. Foi necessário conscientizar os estudantes a todo momento do objetivo maior do trabalho: a aprendizagem significativa, com aprofundamento dos temas pesquisados.
A aprendizagem aconteceu a partir do interesse e da motivação da turma, com colaboração da professora, na interação com o seu objeto de conhecimento, na discussão em sala de aula e na (re)construção do conhecimento. Foi preciso desestruturar os alunos para que eles buscassem construir seus processos cognitivos e conceitos próprios.
As TICs deram o impulso necessário para que a interação e a colaboração acontecessem. Entretanto, as TICs e os alunos sozinhos não produzem conhecimento, pois os alunos ainda não têm maturidade suficiente para isso, fato que justifica a importância da professora. Esta, ao  problematizar o processo, tornou-se fundamental colaboradora dos estudantes.
A postura da professora da turma sofreu alterações. A professora agiu muito mais como problematizadora dos conteúdos estudados do que como expositora, apesar de, em alguns momentos, ter sido necessário expor algumas situações e conscientizar o grupo para o seu compromisso com a sua aprendizagem. A auto-estima da turma melhorou, e os alunos passaram a ler mais, a discutir com seu colega e com o grupo, a discutir as informações e ressignificá-las, transformando-as em conceitos e passando a  ter opiniões próprias a respeito de determinados conhecimentos históricos.
As aulas tornaram-se mais divertidas e prazerosas, além de se constituírem em uma novidade, já que, de acordo com o mapeamento da turma, 80% dos alunos não tinham nenhum contato com o computador.
O estudo mostra claramente que o computador e a pesquisa na Internet ajudam os alunos na  aprendizagem dos conhecimentos históricos. O computador, como meio; a Internet, como fonte “inesgotável” de informação que precisa ser “filtrada” e questionada, comparada e avaliada para transformar-se numa possibilidade didática que represente construção de conhecimento para os alunos.
A interação e a união do grupo foram intensificadas no decorrer do estudo.
De nada adiantaria o aparato tecnológico se não fosse a atuação da professora. Ela foi a responsável por provocar nos alunos situações que favoreceram a aprendizagem. Por sua vez, ela também aprendeu com os alunos ao investigar, questionar, estimular, organizar, sistematizar e apresentar resultados.
Percebemos que o projeto foi uma forma de conciliar ação e conhecimento, pois os alunos reconciliaram a história vivida por cada um com a História estudada, a partir da relação entre o tempo presente e o passado, o agora e o ontem, num  movimento dialético. O  desenvolvimento da pesquisa proporcionou um ensino de História voltado para a educação da cidadania, pois tratava-se de uma metodologia democrática que contou com participação, planejamento e avaliação das partes envolvidas, os sujeitos históricos do processo: professores e estudantes.

Concluímos afirmando que a nossa experimentação proporcionou uma nova prática pedagógica para o professor de História e que foi possível inovar utilizando recursos tecnológicos no ensino aprendizagem de História. Acreditamos que o uso das TICs, associado à postura de um professor que problematiza suas aulas e deixa de ser o centro do processo, pode proporcionar uma mudança significativa no sentido de evoluir de um modelo pedagógico baseado na memorização para um processo de construção de ensino e aprendizagem que desperte o interesse, o senso crítico e a criatividade dos estudantes.

Geografia e Meio Ambiente

JUSTIFICATIVA
Como a mais recente das linguagens, a informática complementa e serve de arcabouço tecnológico para as várias formas de comunicação tradicionais. A trajetória do computador na vida brasileira tem sido semelhante à da televisão. Saber operar um microcomputador é condição de empregabilidade.
O acelerado aumento do conhecimento humano, seu uso comunitário e a respectiva transferência dessa aquisição a quaisquer distâncias, tornam a informática um elemento do processo de comunicação e, portanto, um código, que designa como linguagem digital. É relevante notar que a informática é fruto e, ao mesmo tempo, mola propulsora do processo, criando-se, portanto, um ciclo de grande amplitude. O uso de informações, através da linguagem digital, tem transformado o cotidiano da sociedade não só como mundo globalizado, mas também como realidade especifica de cada região.
A organização das atividades em torno de projetos favorece a compreensão da multiplicidade de aspectos que compõem a realidade, uma vez que permite a articulação de contribuições de diversos campos de conhecimento. Esse tipo de organização permite que se dê relevância às questões atuais, além de contribuir para uma aprendizagem mais significativa, já que cria motivação nos alunos e oportunidade de trabalho com autonomia.
No mundo atual, faz-se necessária uma proposta educacional adequada às necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais da realidade, que considere os interesses dos alunos e garanta as aprendizagens essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos, participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem.
A educação é elemento indispensável para a transformação da consciência ambiental. Nesse contexto, fica evidente a importância de se educar os futuros cidadãos brasileiros para que, como empreendedores, venham a agir de modo responsável e com sensibilidade, conservando o ambiente saudável no presente e para o futuro.
A nova educação ambiental visa formar uma geração mais consciente de seu papel no mundo. Até algum tempo atrás era apenas um espaço para debater a preservação de animais e florestas. Hoje, a educação ambiental é muito mais que isso. Sua principal missão é revelar a necessidade de consumir de forma responsável agora, para que a Terra continue um lugar habitável no futuro.
OBJETIVO GERAL
-    Oferecer meios efetivos para que cada aluno compreenda os fatos naturais e humanos a respeito do meio ambiente, desenvolva suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais que lhes permita viver uma relação construtiva consigo mesmo e com o seu meio. Colaborando para que a sociedade seja ambientalmente sustentável e socialmente justa, protegendo, preservando todas as manifestações de vida no planeta e garantindo as condições para que ela prospere em toda a sua força, abundância e diversidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
-    Perceber que somos interdependentes da natureza e as relações de causa e efeito condiciona a vida no espaço e no tempo.
-    Conhecer e compreender, de modo integrado e sistêmico, as noções básicas relacionadas ao consumo responsável, energia, água e lixo.
-    Adotar posturas que levem à interações construtivas, justas e ambientalmente sustentáveis.
-    Observar e analisar fatos e situações do ponto de vista ambiental, de modo crítico, reconhecendo a necessidade e as oportunidades de atuar de modo reativo para garantir um meio ambiente saudável e a boa qualidade de vida.
-    Perceber, apreciar e valorizar a diversidade natural e sócio-cultural, adotando posturas de respeito aos diferentes aspectos e formas de patrimônio natural, étnico e cultural.
-    Reconhecer a informática como ferramenta para novas estratégias de aprendizagem, capaz de contribuir de forma significativa para o processo de construção do conhecimento, nas diversas áreas.
-    Enriquecer o currículo do aluno, pois ao final do curso ele receberá um certificado de conclusão do mesmo com o aval da Rede Senai de Ensino à Distância;
DESENVOLVIMENTO
Em nosso projeto, os alunos farão um curso on-line, a ser realizado em um site da Rede SENAI de Educação à Distância. O professor (a) da Disciplina (Geografia), assim como o Coordenador (a) do Laboratório de Informática serão responsáveis pelo suporte aos alunos na realização do Curso em questão, seguindo alguns critérios:
-    Divisão das turmas para a realização do projeto;
-    Participação ativa dos alunos em pesquisas e produções de referenciais ao longo do projeto em forma de registro que todos possam compartilhar.
As etapas do projeto (curso) são previamente planejadas de forma a comportar as atividades que se pretende realizar dentro do tempo e do espaço que se dispõe, para que os alunos tomem coletivamente, decisões sobre o desenvolvimento do trabalho, assim como conheçam e discutam a produção uns dos outros.
PÚBLICO-ALVO.
Todos os alunos – 9º ano do Ensino Fundamental.
CRONOGRAMA
O projeto será oferecido durante a terceira etapa do o ano letivo de 2010, como atividade dentro do horário e extra-horário. Por se tratar de um “Curso on-line”, o mesmo pode ser realizado em outro local, sem prejuízo para o aprendizado do aluno, ao contrário, quando se sentem livres de pressões os envolvidos se tornam mais produtivos.

CONTEÚDO DO CURSO
-    Meio Ambiente;
-    Ambiente Natural;
-    Ambiente Construído;
-    Recursos Naturais Renováveis e Não Renováveis;
-    Evolução e desenvolvimento do Meio Ambiente;
-    Ecologia / Biosfera;
-    Ecossistema / Habitat;
-    Tipos de seres;
-    Ciclos Geobioquímicos;
-    Poluição;
-    Poluição do Ar;
-    Poluição da Água;
-    Poluição do Solo;
-    A Questão Demográfica;
-    Hábitos de Consumo;
-    Conseqüências dos Hábitos de Consumo;
-    A diferença entre Preservar e Conservar;
-    Prevenção da Poluição;
-    Descarte de Resíduos Sólidos;
-    Economia de Água;
-    Economia de Energia Elétrica;
-    Biodiversidade;
-    Modelo de Desenvolvimento Sustentável;
-    Extinção de espécies;
-    Uso de transgênicos;
-    Agenda 21;
-    Reaproveitamento e reciclagem de recursos;
-    Mudança de comportamento;
-    Fases da Educação Ambiental;
-    Ações para conscientização e prática da educação ambiental;
-    Educação para a Qualidade Ambiental;
-    Mecanismos para garantir melhor qualidade ambiental;
-    A questão econômica e as normas ISO 14000;
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita no próprio curso durante todo o processo, pois delas dependem os passos seguintes e a avaliação final. A participação deve ser avaliada, ao longo do desenvolvimento do projeto, sem a necessidade de se criar situações artificiais de avaliação.
A realização desse curso on-line será considerada uma atividade escolar e, portanto, passível de pontuação, que será definida juntamente com a Direção e Coordenação da Escola.


CONCLUSÃO
A escola precisa informar a nova geração sobre a gravidade dos problemas ambientais e incentivar os alunos na busca de soluções. A Terra é um paciente doente e sua recuperação depende da mudança de posturas e hábitos já cristalizados em nossa civilização moderna. O número de espécies diminui, o desmatamento aumenta, os reservatórios de água são cada vez mais escassos e poluídos, para se fabricar produtos florestas são destruídas e o consumo produz toneladas e mais toneladas de lixo.
À escola cabe mostrar de onde vem a comida e a água, para onde vão o esgoto e o lixo. Todos precisam entender a dinâmica entre o meio ambiente e a vida moderna, aprendendo a preservar o planeta em todas as atitudes do cotidiano.
A informática encontra-se presente na nossa vida cotidiana e incluí-la como componente nas atividades curriculares significa preparar os estudantes para o mundo tecnológico e cientifico, aproximando a escola do mundo real e contextualizado.

Falando em Educação

"Precisamos falar de educação.
Não falo de Bhaskara, Maias, análise sintática, mamíferos...
Não é só a falta de interesse pelo conhecimento que precisa de atenção, também tem a educação "que vem de berço" que está precária, imagina que diariamente, várias vezes por dia: 
1 - Precisar parar o conteúdo da sua disciplina para explicar ao aluno que certos comportamentos são inapropriados;
2 - Precisar ensinar, rebater, e repetir eternamente: pedir licença, ir ao banheiro e voltar, que para entrar na sala se bate na porta,
3 - Com licença, bom dia, boa tarde, me desculpe,
4 - Que os pés devem ficar no chão e não na cadeira ou carteira,
5 - Que material escolar você pede emprestado, o colega ou entrega na mão ou você levanta para buscar, nada de jogar, que você tem que devolver da mesma maneira e agradecer SEMPRE. Nada de pegar à força.
6 - Imagina o tempo perdido explicando que o lixo é na lixeira, ou até na mochila temporariamente e não no chão, pois "Fulana ganha para isso",
7 - Que certos palavreados não são adequados na sala de aula, muito menos com o professor,
8 - Que ficar tocando música em som alto, sem o fone de ouvido durante a aula não é legal, nem educado.
9 - Ter que ficar pedindo pro aluno abrir a mochila, pegar o caderno e o livro. Abrir o caderno e o livro,
10 - Ter que diariamente ficar lembrando ao aluno que aquele material didático não é "de grátis", o governo não "deu" porque é bonzinho. Aquele material didático foi comprado com dinheiro público,
11 - Que a merenda não deve ser usada como munição para jogar nos colegas,
12 - Xixi e cocô só na latrina. Não é no fundo da escola, não é na pia do banheiro, não é no chão. Papel higiênico usado é na lixeira.
13 - Que eles só estão liberados após o sinal.
14 - Que precisam seguir algumas regras básicas de boa convivência, e até de sobrevivência.
Está tão complicado e exaustivo explicar que o espaço de um termina quando do outro começa, está difícil essa jornada plural dentro de sala de aula.
15 - Ah! E não nos esqueçamos de que em certos momentos, acabamos sendo juízes de luta livre."
Professora M. Augusta.

domingo, 23 de julho de 2017

Dicas de Língua Portuguesa
























Plano de Curso Anual Educação Infantil




Creche S.C.Mª e Santo Antônio


Plano de Curso anual
Educação Infantil





APRESENTAÇÃO

                             "Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes.”

Amiga professora,
             Um novo ano se inicia, com ele novos desafios, que nortearão a sua prática pedagógica.  A fim de auxiliar o planejamento de suas ações didáticas pedagógicas a curto, médio e longo prazo, apresento o Plano de Curso da Educação Infantil.
             Utilize este plano e as orientações didáticas a fim de construir com autonomia, o melhor percurso pedagógico junto a seus alunos.
Estrutura do Plano de curso da Educação Infantil:
·          Objetivos gerais, apontam o que se espera que a criança domine a longo prazo;
·          Objetivos específicos de cada eixo de trabalho;
·          Conteúdos dos eixos de trabalhos:
       - conteúdos conceituais: dizem respeito ao conhecimento de conceitos, fatos          e princípios;
      - conteúdos procedimentais: referem-se ao saber fazer;
      - conteúdos atitudinais: associados a atitudes, valores e normas;










Creche S.C.Mª e Antônio

      O trabalho na Educação Infantil está relacionado a especificidade de cada faixa etária, portanto é muito importante a postura e a escolha das situações didáticas a serem utilizadas pelo professor, a fim de que as competências infantis sejam estimuladas e habilidades desenvolvidas.
      O aspecto lúdico merece destaque, por ser tão presente e necessário no universo infantil. Brincar é uma prática pedagógica que muito favorece o desenvolvimento, pois atende tanto a aprendizagem quanto ao ensino.
      Há conceitos que pertencem a mais de um eixo, construindo assim a interdisciplinaridade entre eles.
      Buscando auxiliá-lo no planejamento de suas ações e intervenções em sala de aula e na elaboração de atividades para a aprendizagem de seus alunos, apresento algumas orientações didáticos para cada eixo de trabalho.
      Estou à sua disposição para esclarecer eventuais dúvidas, apontar sugestões, analisar coletivamente as dificuldades, a fim de colaborar na escolha de recursos pedagógicos mais adequados para efetiva aprendizagem dos nossos alunos. Lembrando que todo trabalho é em conjunto com a turma que corresponda principalmente a sua faixa etária.
      Todas as datas comemorativas devem ser trabalhadas com objetivo de fortalecer o trabalho de toda equipe. A intenção é fortalecer, a parceria entre nós educadores, cujo objetivo comum é a excelência de qualidade de ensino e o desenvolvimento pleno e feliz das potencialidades de nossos alunos.

Bom trabalho a todos!

                                      Michele Nascimento
                                         Coordenadora pedagógica






IDENTIDADE E AUTONOMIA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·          Brincar;
·         Experimentar e utilizar os recursos de que dispõem para a satisfação de suas necessidades essenciais, expressando seus desejos, sentimentos, vontades e desagrados, e agindo com progressiva autonomia;
·         Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo, conhecendo progressivamente seu limites, sua unidade e as sensações que ele produz;
·         Relacionar-se progressivamente com mais crianças, com seus professores e com demais profissionais da instituição, demonstrando suas necessidades e interesses.

ACOLHIMENTO:

·         Estabelecer vínculos de afetividade, de confiança e de segurança;
·         Criar ambiente que atenda a segurança física e emocional da criança;
·         Planejar situações que ofereçam à criança, o aconchego, a atenção e os estímulos necessários para o seu pleno desenvolvimento;
·         Estabelecer vínculos entre a família e a escola, priorizando as necessidades das crianças.

CONTEÚDOS

Conteúdos Procedimentais

·         Participação em brincadeiras de “esconder e achar” e em
brincadeiras de imitação.
·         Escolha de brinquedos, objetos e espaços para brincar.
·         Higiene das mãos e dos dentes com ajuda.
·         Expressão e manifestação de desconforto relativo à presença de urina e fezes nas fraldas.
·         Interesse em experimentar novos alimentos e comer com ajuda.


Conteúdos Atitudinais

·         Comunicação e expressão de seus desejos, desagrados, necessidades, preferências e vontades em brincadeiras e nas atividades cotidianas.
·         Identificação progressiva de algumas singularidades próprias e das pessoas com as quais convive no seu cotidiano em situações de interação.
·         Interesse pelas brincadeiras e pela exploração de diferentes brinquedos.
·         Desprender-se, progressivamente, das fraldas e utilizar o vaso sanitário com ajuda.

MOVIMENTO

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo;
·         Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se nas brincadeiras
e nas demais situações de interação;
·         Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao engatinhar, andar, correr, pular etc., desenvolvendo atitude de confiança nas próprias capacidades motoras;
·         Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para o uso de objetos diversos.

CONTEÚDOS
Conteúdos Procedimentais

EXPRESSIVIDADE

·         Reconhecimento progressivo de segmentos e elementos do próprio corpo por meio da exploração, das brincadeiras, do uso do espelho e da interação com os outros.

EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO

·         Exploração de diferentes posturas corporais, como:  sentar-se em diferentes inclinações, deitar-se em diferentes posições, erguer-se com ou sem apoio, manter-se de pé com ou sem apoio, dar passos com ou sem apoio etc.

·         Ampliação progressiva da destreza para deslocar-se no espaço por meio da possibilidade constante de arrastar-se, engatinhar, rolar, andar etc.

Conteúdo Atitudinal

EXPRESSIVIDADE

·         Expressão de sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e da linguagem oral.









LINGUAGEM ORAL E ESCRITA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Participar de variadas situações de comunicação, para interagir e expressar desejos, necessidades e sentimentos.

CONTEÚDOS
Conteúdos Procedimentais

FALAR E ESCUTAR

·         Uso da linguagem oral para comunicar-se nas diversas situações de interação presentes no cotidiano.

PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA

·         Participação em situações de leitura com o reconhecimento de imagens do cotidiano.
·         Participação em situações de leitura, feita por adultos, por meio de livros com dobraduras e pequenas histórias.

Conteúdo programático

·         Desenho livre
·         Pintura
·         Traçado de linhas
·         Traçado de linhas com movimentos dirigidos
·         Cores
·         Colagem
·         Recorte
·         Traçado de letras
·         Vozes de animais
·         Labirinto
·         Relações e afinidades
·         Análise - síntese







MATEMÁTICA

OBJETIVO ESPECÍFICO

·         Estabelecer aproximações a algumas noções matemáticas presentes no seu cotidiano, como:  contagem, relações espaciais etc.

CONTEÙDOS

Conteúdo Procedimental

·         ESPAÇO E FORMA

Conteúdo programático

·         Manipulação e exploração de objetos e brinquedos, para descoberta de características, propriedades e suas possibilidades associativas: empilhar, rolar, encaixar etc.

Conteúdo programático

·         Forma
·         Tamanho
·         Figura-fundo
·         Semelhança e diferença
·         Numerais


NATUREZA E SOCIEDADE

OBJETIVO ESPECÍFICO

·         Explorar o ambiente, estabelecendo contato com pessoas, animais, plantas e objetos diversos, manifestando curiosidade e interesse.

CONTEÚDOS

Conteúdos Procedimentais
ORGANIZAÇÃO DOS GRUPOS E SEU MODO DE SER, VIVER E TRABALHAR

·         Participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções que digam respeito às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.

OBJETOS E PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO
·         Exploração de diferentes objetos, de suas propriedades e de relações simples de causa e efeito.

OS SERES VIVOS

·         Conhecimento do próprio corpo por meio do uso e da exploração de suas habilidades físicas, motoras e perceptivas.
·         Contato com pequenos animais e plantas.



Conteúdo programático
·         Escola
·         Casa
·         Animais
·         Higiene e saúde
·         Datas comemorativas


MÚSICA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·         Ouvir, perceber e discriminar sons diversos, fontes sonoras e produções musicais;
·         Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir sons.

CONTEÙDOS
Conteúdos Procedimentais

O FAZER MUSICAL

·         Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o corpo, o entorno e materiais sonoros diversos.
·         Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.

PRECIAÇÃO MUSICAL

·         Escuta de obras musicais variadas.
·         Participação em situações que integrem músicas, canções e movimentos corporais.




ARTES VISUAIS
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

·          Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de manuseio e entrando em contato com formas diversas de expressão artística;
·         Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies para ampliar suas possibilidades de expressão e comunicação.

CONTEÙDOS
O FAZER ARTÍSTICO

·         Exploração e manipulação de materiais como brochas, carimbos, giz de cera, esponja, rolinho etc.; de meios, como tintas, água, areia, terra, argila, massa de modelar etc.; e de variados suportes gráficos, como jornal, papel, papelão, chão, caixas, madeiras etc.

 APRECIAÇÃO

·         Observação e identificação de imagens diversas.


AVALIAÇÃO PROCESSUAL

·         DIAGNÓSTICO / ACOLHIDA / AÇÃO / INTERVENÇÃO/ OBSERVAÇÃO / REGISTRO.

DIVISÃO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO POR BIMESTRE
MATERNAL 1
1º Bimestre (Fevereiro, março e abril)
Visualização do 1º nome
Apresentação da vogal A
Apresentação do numeral 1
Tamanho: Maior e menor
Forma: Círculo
Cor amarela/ azul
Escola
Casa
Animais
Datas comemorativas: 
·         Seguem no calendário de 2015
As datas comemorativas devem ser exploradas com folhinhas, teatrinhos, músicas, ornamentos, entre outros.
2º Bimestre (maio, junho e julho)
Visualização e identificação  do 1º nome
Apresentação da vogal E
Apresentação do numeral 2
Massa: Pesado/leve
Longe/perto
Cor: Branco/ verde
Forma: quadrado
Animais
Datas comemorativas:
·         Seguem no calendário de 2015
3º Bimestre ( agosto, setembro e Outubro)
Visualização e reconhecimento 
 1º nome e do coleguinha
Apresentação da vogal  I ; O
Apresentação do numeral 3,4
Posição: em cima /embaixo
Cor azul e rosa
Forma: triângulo
Higiene e saúde
Trânsito
·         Datas comemorativas seguem no calendário 2015
As datas comemorativas devem ser exploradas

4º Bimestre (novembro e dezembro)
Visualização e reconhecimento do 1º nome
Nome do coleguinha
Apresentação da vogal U
Apresentação do numeral 5
Quantidade: cheio/vazio 3 formas
Forma: revisão
Cor preto/ vermelho
Datas comemorativas seguem no calendário 2015
As datas comemorativas devem ser exploradas




Michele Nascimento
Coordenadora Pedagógica