terça-feira, 27 de julho de 2021

Estados pretendem ampliar ensino remoto para compensar fechamento das escolas Folhapress

 





Governos estaduais planejam ampliar o alcance das atividades de ensino remoto oferecidas a alunos da rede pública neste ano, numa tentativa de compensar os prejuízos causados pelo fechamento das escolas no primeiro ano da pandemia do coronavírus e pela lenta retomada de aulas presenciais.

Embora os programas de ensino a distância de muitos estados ainda sejam bastante insatisfatórios, um novo estudo produzido por um grupo de pesquisadores que monitora as políticas de enfrentamento da crise sanitária desde o início mostra que a maioria foi aperfeiçoada nos últimos meses.

Ligado à Rede de Pesquisa Solidária, o grupo criou um Índice de Ensino a Distância (IEAD) para avaliar políticas adotadas pelos estados para diversificar meios de transmissão de conteúdos didáticos, facilitar o acesso a aulas remotas, supervisionar os estudantes e ampliar a cobertura do atendimento.

Os pesquisadores analisaram decretos, portarias e outros documentos oficiais e atribuíram aos programas dos 26 estados e do Distrito Federal notas que variam de 0 a 10. Desde outubro do ano passado, quando a avaliação começou, a nota média alcançada pelos estados saltou de 2,7 para 5,2.

As notas de 16 estados ainda estão abaixo da média nacional, mas o índice apontou avanços significativos em vários lugares. As cinco unidades da Federação que alcançaram melhores notas foram Paraíba, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, que passou de 3,9 para 7,8 no índice.

O que mais contribuiu para a melhora na avaliação foi a definição de medidas para ampliar o acesso de alunos e professores às aulas remotas, incluindo a distribuição de apostilas impressas, chips de telefone celular e computadores, e a oferta de subsídios para pagar os serviços de conexão à internet.

Segundo os pesquisadores, o número de estados que distribuem dispositivos para o acesso às aulas remotas saltou de 3 para 14, e o de estados que ajudam as famílias a pagar a conta da internet passou de 6 para 15. O grupo não avaliou a implementação efetiva das medidas nos planos dos governos.

"Há um esforço maior para aprimorar os programas de ensino a distância, oferecendo uma alternativa às famílias que ainda não se sentem seguras com as condições para retomada das aulas presenciais", afirma a cientista política Lorena Barberia, da Universidade de São Paulo, coordenadora do grupo.

O despreparo das escolas para oferecer atividades remotas causou enormes prejuízos aos estudantes na pandemia, incluindo perdas de aprendizado cuja recuperação deverá exigir anos de esforços. Alunos mais pobres, com dificuldades maiores para acessar a internet, foram especialmente prejudicados.

Levantamento feito pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, mostrou que apenas 7% das escolas da rede pública garantiram aos alunos acesso gratuito ou subsidiado à internet no ano passado, e apenas 9% distribuíram chips e outros dispositivos.

Quase todos os estados decidiram reabrir as escolas em agosto, a maioria pela primeira vez desde o início da pandemia. Das 27 unidades da Federação, 13 pretendem retomar atividades presenciais sem restrição ao número de alunos. As escolas estaduais atendem um terço dos estudantes matriculados no país.

Segundo a Rede de Pesquisa Solidária, estados mais ricos tinham planos de ensino remoto melhores no ano passado, mas os avanços observados neste ano foram mais significativos em estados que, independentemente do peso econômico, se esforçaram mais para preservar o orçamento da educação.

Os pesquisadores calculam que os gastos dos estados com educação caíram 9% no ano passado. O governo federal repassou bilhões de reais para compensar perdas causadas pela crise econômica na pandemia, mas a falta de coordenação levou os estados a reter boa parte dos recursos no caixa.

Era esperado que os gastos caíssem com as escolas fechadas, mas os estados poderiam ter aproveitado parte dos recursos disponíveis para ampliar a oferta de ensino remoto, reformar as escolas e investir na infraestrutura necessária para retomar as atividades presenciais, afirmam os pesquisadores.

"Embora o dinheiro do socorro federal não fosse vinculado a despesas de nenhuma área, havia espaço fiscal para que todos se preparassem melhor para a reabertura das escolas, mesmo os estados mais pobres", diz a economista Úrsula Peres, da USP, que integra a rede de pesquisadores.

Na avaliação do grupo, parte do problema está na ausência de esforços do Ministério da Educação para coordenar as ações dos governos locais. "O governo federal poderia ter sido proativo para orientar estados e municípios e incentivar o uso eficiente dos recursos, mas se omitiu", afirma Barberia.

Uma lei aprovada por iniciativa do Congresso no ano passado prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões em todo o país para facilitar o acesso de estudantes e professores da rede pública à internet, mas o governo Jair Bolsonaro é contra a ideia e recorreu ao Supremo Tribunal Federal para não cumprir a lei.

Folhapress | 26/07/21 - 09h24

Fonte: https://www.tnh1.com.br/noticia/nid/estados-pretendem-ampliar-ensino-remoto-para-compensar-fechamento-das-escolas/


terça-feira, 20 de julho de 2021

Projeto Brincadeiras Divertidas

 


No mês dedicado às crianças, que tal resgatar brincadeiras que fizeram feliz uma outra geração 
e trabalhar todas as possibilidades que elas oferecem, inclusive a de proporcionar momentos 
de entrosamento no ambiente escolar?

* Objetivo 
* Vamos brincar
* Estátua
* Batata Quente
* Tico-Tico fuzilado
* Pique estátua
* Jogo dos Pontinhos
* Elefantinho Colorido
* Mãe da rua
* Cinco Marias
* Carrinho de mão
* Alfândega
* Peixinho e Tubarão
* Pare-bola
* Vamos formar grupos?
* Rouba-bandeira
* Jogo dos cinco
* Ceguinho
* Senhor caçador
* Coelhinho sai da toca
* E ainda...
* Avaliando
* Bibliografia

OBJETIVO:

• Recuperar, com as crianças, brincadeiras criativas e divertidas.

A recreação está para o homem (para seu corpo, alma e mente), assim como o alimento está para
o seu organismo. Os jogos tonificam a alma, dão saúde física, promovem a auto-expressão,
 a alegria de viver.

A proposta é resgatar a história de nosso país, mergulhando na magia dos brinquedos e
brincadeiras de antigamente. Essa viagem, certamente, trará momentos agradáveis de 
diversão e de alegria.

As crianças têm curiosidade em saber como as de outros países se divertem, quais são os 
seus brinquedos. Por isso é interessante fazer um trabalho de pesquisa para descobrir a 
origem de alguns brinquedos e brincadeiras. Assim, ficarão sabendo que, conforme a região, 
os brinquedos e brincadeiras recebem nomes e formas diferentes.

Jussimara Dias Rodrigues (professora de Ensino Fundamental em Belo Horizonte – MG) 
desenvolveu um projeto o qual considera a visão humanista de educação e a preocupação 
com a passagem da criança recém-saída da Educação Infantil para o Ensino Fundamental 
da forma mais tranqüila e lúdica possível. Houve, ainda, o propósito de formar uma turma 
mais coesa, já que o grupo tinha um número significativo de crianças novatas.

Seguem algumas descobertas feitas:

Vamos brincar?

O detonador do projeto foi uma briga acontecida no segundo dia de aula, devido a uma brincadeira criada pelos alunos. A atitude de um deles foi mal interpretada por outro que se sentiu agredido e revidou.

A partir do desentendimento surgido no recreio, professora e alunos conversaram, em roda, sobre alguns valores como alteridade e respeito. Em seguida, iniciou-se o debate.

__ O que é brincar?

__ É fazer uma coisa legal.

__ É divertir com os amigos e colegas.

__ Não! Você também pode brincar com quem não é seu colega.

__ É o que a gente faz na hora do recreio.

A professora sondou qual era a principal característica, a principal “marca” de uma brincadeira:

__ Todo mundo ajuda a escolher.

__ Você brinca junto com os colegas, com outras crianças.

__ Não, eu já brinquei de amarelinha sozinha.

__ É, mas é mais legal quando alguém brinca com a gente.

A discussão continuou calorosa até que concordaram:

__ Quando estamos brincando ficamos mais felizes.

__ Brincar é muito legal!

A professora interferiu questionando:

__ Se brincar é tão legal, por que um dos colegas, hoje, voltou aborrecido do recreio?

E ele respondeu:

__ Porque foi uma brincadeira de mau gosto.

A professora retomou a direção do debate e propôs às crianças que citassem algumas brincadeiras já conhecidas por elas. À medida que falavam, a professora repetia o nome, escrevendo-o no quadro.

Pode-se perceber que o repertório de brincadeiras que as crianças apresentavam era bastante pobre, o que, provavelmente, levava-as a imitar personagens agressivas da TV.

Como atividade do para casa, foi entregue uma folha de bloco a cada uma delas e pedido que escrevessem em cada lado os títulos:

* Desenho (onde seria feito um desenho que identificasse aquela brincadeira);
* regra (onde seria escrito como se faz para brincar).

No dia seguinte, as crianças levaram o trabalho. A professora pediu que cada uma fosse à 
frente para apresentá-lo. Os colegas tentariam, pelo desenho, identificar qual era a brincadeira 
escolhida. A intenção da professora era buscar mais representação nos desenhos. Em sua grande 
maioria, a brincadeira levada foi o futebol. Pode-se perceber também uma dificuldade das crianças 
em executarem a proposta. Algumas listaram cinco brincadeiras e não escreveram regras, outras 
apenas desenharam, outras nada fizeram.

Nesse momento, a professora começou a questionar a respeito da diferença entre brincadeira e 
ogo. Elas percebiam que havia diferenças, mas não conseguiam identificá-las. Foi, então, que a 
professora começou a desafiá-las, perguntando:

__ Pique é jogo ou brincadeira?

__ Futebol é jogo ou brincadeira?

__ Queimada é jogo ou brincadeira?

__ Maria-viola é jogo ou brincadeira?

__ Alfândega é jogo ou brincadeira?

A partir daí, surgiram as seguintes hipóteses:

__ Se você errar no jogo, você sai.

__ Não, só leva falta.

__ É, mas se tiver dois cartões amarelos e fizer outra falta, aí sai.

__ E no jogo tem time, técnico, reserva.

Algumas crianças voltavam-se para o futebol como generalização de brincadeira. Outras já 
buscavam uma maneira de definir o que era jogo e o que era brincadeira. Ao final do debate, 
elas concluíram:

__ Jogo tem regra e é só desse jeito que vale. Na brincadeira, você pode combinar com seu amigo 
um jeito diferente de brincar. Mas tem que combinar.

Professora e alunos elegeram algumas brincadeiras conhecidas pela maioria da turma e, em grupo, 
as crianças ilustraram e escreveram como se faz para brincar. Esse momento de trabalho em grupo (o primeiro acontecido na turma) possibilitou que a professora percebesse a participação, a capacidade de liderança, a desenvoltura, enfim, as habilidades e dificuldades de cada criança.

Houve também o desafio da escrita de uma regra que deveria ser lida por outra criança e 
compreendida para ser jogada. Essa etapa ofereceu um momento de troca riquíssimo: na medida 
em que um colega falava a regra, outro escutava e elaborava a melhor forma de escrevê-la.

Como era objetivo montar um fichário de brincadeiras, em trios, as regras foram digitadas nas aulas de informática. Nas primeiras aulas, muitos trabalhos perderam-se por não terem sido salvos, outros não eram concluídos e alguns trios não conseguiram se organizar para iniciar o trabalho.

A professora propôs várias atividades para casa e em sala, para incentivar a busca de informações 
sobre 
outras brincadeiras. A internet foi um recurso usado para pesquisar, no site www.mundocriança.com.br as crianças descobriram, também, outros nomes para brincadeiras já conhecidas. As novas regras foram digitadas e incorporadas ao fichário.

Ao final de cada aula a professora avaliava o que foi positivo e o que precisava ser mudado. A grande variedade de recursos do computador (tamanho e tipo de letra, por exemplo), aliada à facilidade das crianças em lidar com eles, às vezes dificultava o trabalho: a cada descoberta, elas se entusiasmavam e queriam mostrar
 aos colegas suas conquistas, o que transformava o ambiente da sala mum lugar tumultuado, mas de muita troca.

A cada dia, era sorteada uma brincadeira para ser curtida no recreio. No início do trabalho, todo o tempo determinado para a brincadeira era tomado por discussões, porque cada um conhecia a regra de um jeito e o exercício de ouvir o colega e ceder ainda era muito difícil. No decorrer da atividade, as colocações já eram feitas de forma mais tranqüila, favorecendo o desenvolvimento da brincadeira dentro do tempo proposto. Foi um sucesso!

Outro objetivo era que as crianças levassem esse trabalho como lembrança da 1ª série. Por isso, a professora sugeriu que, além do fichário, fosse confeccionado um livro de jogos e brincadeiras.

Foi convidada a mãe de um aluno que é editora de livros, para esclarecer dúvidas e mostrar diferentes formas para encadernar o livro. Ela fez uma palestra sobre as diversas formas de ilustração e encadernação, apresentando vasto material. Chamou a atenção para outras formas de diagramação de um texto além das diferentes técnicas de ilustração, tópico que mais despertou interesse na sua apresentação. Ela falou também sobre a ficha técnica, onde devem constar os nomes de todas as pessoas que participaram da confecção do livro.

Foi definida a ficha técnica do livro a qual deveria conter várias informações:

* Editora – a pessoa que acreditou num trabalho bonito e bem feito, no nosso caso, a professora.
* Produtor – a pessoa que trabalhou na execução do livro; aqui houve um impasse porque as crianças sentiram-se também produtoras.
* Coordenadora editorial – quem incrementou o trabalho com novas idéias e formas de realizá-lo.
* Revisor – a pessoa que, depois do livro montado, lê e descobre palavras que estão erradas e devem ser corrigidas antes de ser impresso.
* Impressão – a identificação do local onde a impressão foi feita, quando deixou de ser uma idéia para se transformar em livro.

As ilustrações foram criadas pela crianças no programa Paint Brush. Estas ilustrações foram feitas para cada uma das brincadeiras pesquisadas redigidas pelas próprias crianças.

A seguir, serão transcritas algumas brincadeiras:

Estátua

Em roda, os participantes vão cantando de mãos dadas:

“A casinha da vovó,

cercadinha de cipó,

o café tá demorando,

com certeza não tem pó!

Brasil! 2000!

Quem mexer saiu!”

Todos viram estátua e não vale rir, nem piscar, nem mexer, nem coçar!

Batata Quente

Não tem time. Passamos a bola, ou outro objeto, para um colega enquanto todos cantam:

__ Batata que passa quente, batata que já passou, quem ficar com a batata, coitadinho se queimou!

Quem estiver com a bola quando for dito “queimou” , sai da roda.

Tico-tico fuzilado

Cada criança terá uma latinha. De um lado, ficarão as crianças, uma ao lado da outra. Do outro, as latinhas. Cada criança deverá jogar a bolinha (de tênis ou de meia), tentando acertar uma das latinhas enfileiradas. O dono daquela que for atingida, deverá pegá-la antes que os outros participantes joguem a bola novamente. Se ele não conseguir, será “fuzilado”: fica de pé e escolhe um lugar do seu corpo para que o colega jogue a bolinha e acerte o local escolhido. Quem for “fuzilado” três vezes sai da brincadeira.

Pique estátua

Escolher uma pessoa para ser o pegador. Todas as outras crianças começam a correr. Se o pegador encostar em alguma criança, ela vira estátua. Outro colega terá que encostar nela para salvá-la e, aí, ela poderá correr novamente.

Jogo dos pontinhos

Em uma folha toda pontilhada, você deve ligar um ponto ao outro com linhas, até formar um quadrado. Um jogador de cada vez. Ganha quem conseguir fechar mais quadrados.

Elefantinho colorido

As pessoas ficam em roda. Um menino ou menina fala:

__ Elefante colorido!

Os outros perguntam:

__ De que cor ele é?

A criança escolhe uma cor e as pessoas têm que tocar em alguma coisa que tenha essa cor. Se alguém não achar a cor, o “elefantinho” pode pegá-lo.

Mãe da rua

Uma pessoa fica no meio. As outras ficam dos lados. Elas têm de atravessar a rua correndo para a mãe da rua não pegá-los. Se ela pegar uma criança, esta vira a mãe da rua, e vai começar tudo de novo.

Cinco Marias

São cinco saquinhos cheios de areia ou cinco pedrinhas. Jogar um saquinho para cima e tentar pegar aqueles que estão no chão antes que o saquinho jogado para cima caia. Você pode criar etapas e ir vencendo-as, como na amarelinha.

Carrinho de mão

São dois times. Marcar uma linha de saída e outra de chegada. O carrinho é formado por um par de crianças. A da frente põe as mãos no chão e a de trás segura os pés da primeira. Andando com as mãos no chão, ela tentará chegar primeiro até a linha marcada.

Alfândega

Uma pessoa escolhe uma regra tipo: “só passa se for uma coisa que voa”. Se falar boi, não passa. Quem fez a regra sempre passa e fala se os outros passam ou não passam. O objetivo é descobrir a regra.

Peixinho e tubarão

São dois times – um de peixinhos, outro de tubarões. Quando tocar uma música ou apito baixinho, os peixinhos saem para passear. Quando a música for forte, os tubarões saem para tentar pegar os peixinhos, que deverão voltar correndo para sua casa. O peixinho que for pego por um tubarão vira tubarão também.

Pare-bola

Nós pegamos uma bola, fazemos uma roda e passamos a bola uns para os outros. Quando alguém deixar a bola cair, todos deverão correr. Quem deixou cair, pega a bola e grita:

__ Parebola!

Com a bola na mão, ela poderá dar, no máximo, três passos. Quando terminar de andar, terá que parar e tentar “queimar” um dos jogadores – se ele não agarrar a bola estará queimado.

Vamos formar grupos?

As crianças, em roda, vão girando e cantando. A um sinal – apito ou palma – a professora mostra um cartão com um número e elas terão que se organizar em grupos. Vamos supor que a professora mostrou o número 7. Aí, todos têm que se juntar em grupos de 7 e depois voltar para a roda.

Rouba-bandeira

São dois times. Cada um tem um campo e uma bandeira em seu grupo. O objetivo do jogo é roubar a bandeira do outro time, sem ser pego. Se você for pego no campo do adversário, fica “colado” até outro jogador da sua equipe te “descolar”. Ganha o time que conseguir roubar a bandeira primeiro.

Jogo dos 5

Separe as cartas do baralho do ás até o 5. Embaralhe bem as cartas. Cada jogador ganhará três cartas e as restantes ficarão no monte da mesa. O jogo rodará no sentido anti-horário. A cada vez que jogar, você deverá pegar uma carta no monte e tentar fazer com elas sempre um total de 5. Vence o jogador que conseguir formar um número maior de grupos de 5. Vale inventar o jogo do 6, do 7, do 8, do 9 e do 10. É só ir acrescentando mais cartas.

Ceguinho

Uma criança fica no centro da roda com os olhos fechados. A roda gira, com todos cantando “Pai Francisco”. Quando o “ceguinho” bater palmas, todos param e ele caminha para a frente até tocar em algum colega e descobrir em quem tocou.

Senhor caçador

Os participantes sentam-se em roda e um deles será o caçador, que ficará com os olhos vendados. Os outros cantam:

“Senhor caçador,

preste bem atenção!

Não vá se enganar,

Quando o galo cantar!

Canta, galo!”

Um dos participantes da roda imitará a voz do galo e o caçador terá que descobrir quem é o galo. 

Coelhinho sai da toca

Não tem time. Desenha-se no chão uma toca a menos que a quantidade de participantes. Cada coelho ficará dentro de uma toca, exceto um. O sem-toca dará os comandos:

__ O coelhinho vai escovar os dentes (não vale sair da toca, porque escovamos os dentes dentro de casa).

__ Coelhinho vai comprar pão (tem que trocar de toca).

O coelho sem toca vai tentar ocupar uma toca vazia e o dono dela ficará sem toca.

E ainda...

Brinquedos foram confeccionados pelas crianças, na maioria das vezes utilizando materiais da natureza ou sucatas. Serviram para a brincadeira individual, como a pipa e as rodas (pneus velhos que são rolados pela rua). Mas isto não aconteceu com as bolas de meia confeccionadas. As crianças trouxeram meias velhas e, divididas em grupo, confeccionaram as bolas de meia usando muita força e muita cooperação. Elas foram usadas no recreio divertindo não só as crianças da nossa turma, como também os outros colegas que brincam conosco, de uma forma bastante entrosada.

Houve, também, um Sarau de Poesia quando as crianças apresentaram “A bola de meia”, de Ângela Leite de Souza, com dramatização. Em seguida, cantaram a música “Bola de meia”, da autoria de Milton Nascimento e Fernando Brant.

Cada criança escolheu um brinquedo que tinha em casa, do qual, apesar de completo, não gostava mais. Então, fez um anúncio, para dispor dele. Os colegas leram o anúncio e, na sexta-feira, houve a feirinha de troca.

Avaliando

A professora avaliou este trabalho de forma muito positiva. Foi possível ver essas brincadeiras acontecerem de forma espontânea, no recreio, envolvendo um grande número de crianças. Nesses momentos, elas mostram-se mais tranqüilas e alegres, entrosando-se também, com as crianças maiores. Percebeu, no entanto, que alguns passos foram dados no escuro e fez algumas observações:

* Iniciar o dia com este trabalho deixava as crianças eufóricas e era difícil retomar a concentração necessária para outras atividades. O ideal seria terminar o dia com ele.
* Definir o tempo com mais exatidão. Apesar de defini-lo inicialmente, vendo a empolgação e o envolvimento das crianças, não queria interromper. Percebo hoje que esta firmeza, apesar de aborrecê-las bastante, define regras e direciona melhor o trabalho.
* Questiono o ritmo do trabalho no seu período inicial; um menor número de atividades xerocadas possibilitaria mais momentos de brincadeiras, favorecendo a participação dos mais tímidos e acalmando os mais agitados.

Bibliografia:

* ABRAMOVICH, F. Brincando de antigamente. Belo Horizonte: Formato, 1966.
* ADELSIN. Barangandão arco-iris. Belo Horizonte, 1997.
* ARAÚJO, AM. Danças, recreação e música. São Paulo: Melhoramentos. v.II.
* MELO, V. Folclore infantil. São Paulo: Itatiaia

ATIVIDADE DE MATEMÁTICA USANDO CALENDÁRIO


 ATIVIDADE 2

1 - O ano é uma forma que utilizamos para medir o tempo. Também utilizamos o mês, a semana e o dia. Abaixo existe o instrumento que utilizamos para acompanhar a passagem do tempo durante os dias, meses e anos. Observe atentamente o instrumento e depois responda às questões abaixo. Para tanto, peça ajuda de um adulto da sua família


a) Qual o nome desse instrumento?

b) Você sabe quantos meses há em um ano?

c) E quantos dias há em um mês?

d) E quantos dias há em uma semana?

e) Complete as frases reescrevendo-as em seu caderno:

 O período de _______ meses é chamado de ano.

 O período de 2 meses é chamado de ___________.

 O período de ________ meses é chamado de semestre.

 O período de 7 dias é chamado de ____________.

f) Você acha que existem outras formas de agrupar os dias, as semanas ou os meses além dessas que acabou de escrever? Quais são essas outras formas?

g) O calendário da imagem acima apresenta qual ano?

h) Estamos em qual dia e em qual mês?

i) Porque há datas marcadas com um quadradinho em alguns meses?

j) Localize o dia do seu aniversário no calendário desse ano. Escreva em seu caderno: em que dia da semana ele caiu ou cairá?

k) Qual o nome do mês que fica entre janeiro e março?___________________

l) Complete o nome dos meses


J A N___E I R____


J___N H ____



BRINCADEIRAS 2





 RESTA UM (CRIANÇAS DE 4 A 6 ANOS)

MATERIAL: Bandeja de 30 ovos vazia; e tampas de garrafa pet.

A bandeja servirá como um tabuleiro e deverá ter todos os seus buracos preenchidos com as tampinhas, ficando apenas um dos buracos vazio. A criança deverá tirar uma tampa e com ela deverá saltar sobre a outra sempre no sentido horizontal ou vertical. A tampinha que foi saltada é

retirada do tabuleiro. O jogo só irá terminar quando não for mais possível fazer nenhum movimento. Ganha quem deixar apenas uma tampinha.


PÉS DE LATA (CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS)

MATERIAL: 2 latas; 2 pedaços de barbante de cerca de 1 m cada um.

COMO FAZER: Pegue as duas latas e faça furinhos dos lados. Amarre o barbante em cada uma das latas. Suba nos sapatos de lata para desfilar por aí.


BICHOS DE MASSINHA DE CERA

MATERIAL: 1 quilo de farinha de trigo; meio quilo de sal; tinta guache ou anilina de qualquer cor e água. COMO FAZER: Em uma bacia, misture todos os ingredientes e vá acrescentando água aos poucos até fazer a massinha de modelar. Depois, é só dar a ela a forma de tucanos, tuiuius, cobras, onças etc.


BURACO DO TATU (CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS)

MATERIAL: Uma caixa de sapato; bolinhas de gude ou de papel; cartolinas coloridas, papel de presente e tesoura.

COMO FAZER: Desenhar três ou quatro buracos de tamanhos diferentes e depois recortá-los. Depois de recortar, decore a caixa com papéis coloridos ou de presente. Você deve colocar pontuações diferentes para cada buraco, deixe as maiores pontuações para os buracos de maior dificuldade, ou seja, os de menores tamanhos.


TV DE CAIXA (CRIANÇAS DE 2 A 6 ANOS)

MATERIAL: 1 caixa grande; tesoura; cola e hidrocor preto.

COMO FAZER: Peça ajuda a um adulto para desenhar e cortar sua televisão. Depois é só aproveitar a brincadeira!!!


TEATRO DE SOMBRAS (CRIANÇAS DE 2 A 6 ANOS)

MATERIAL: Caixa de papelão, papel manteiga e silhuetas de papel colado no palito.

COMO FAZER: A criança junto com seu responsável, corta uma das faces da caixa de papelão, cola o papel vegetal sobre a “moldura” e deixe secar. Fazer moldes com personagens da história preferida da criança, e colar em palitos, e deixar a criança contar a história, para toda família.



ARREMESSO (CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS)

COMO FAZER: Você fará uma linha no chão, usando fita crepe e a criança deverá arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia, para frente. Um adulto irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe.


PASSARINHO VOA (CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS)

A família fica sentada em roda, respeitando a distância de até um metro, um do outro, com as palmas das mãos nas pernas. Uma criança ou um adulto fica no centro da roda e pergunta: “Passarinho voa”? Os participantes devem responder: “Voa” e levantar as mãos. A brincadeira prossegue com o que está no centro falando o nome de vários bichos que não voam, por exemplo: “Girafa voa”? Neste caso os participantes têm que ficar em silêncio e não levantar as mãos.

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